[sg_popup id=”11418″ event=”inherit”][/sg_popup]Um deputado da base do governo definiu ao site Política Livre como tenso o clima na Governadoria por causa da reforma administrativa de Rui Costa (PT). Segundo ele, o motivo são as indicações feitas pelos partidos, que não estariam agradando o governador.
As exigências colocadas por Rui também irritam, na outra ponta, os parlamentares. O deputado federal José Rocha, do PR, por exemplo, teria indicado já cinco nomes para a secretaria de Turismo, mas nenhum, segundo se comenta no governo, teria contentado o governador. O PSB da senadora Lídice da Mata também fez três apostas para a pasta de Ciência e Tecnologia, mas, pelo demora com que o governo avalia as opções, parece que também não agradaram.
Com a mão na cabeça, parlamentares afirmam que já começam a achar que Rui quer agir como o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que não ouviu ninguém e indicou quem quis para o primeiro escalão do governo. Eles apontam, no entanto, uma diferença significativa entre o processo que culminou na eleição do capitão reformado e o do governador. Lembram, fundamentalmente, que o primeiro se elegeu sem partidos.
“Rui teve apoio de todos os partidos. Não faz sentido agora não querer contemplá-los na arrumação de seu governo”, diz um suplente que aguarda as definições para saber a que “patamar” pode chegar. Ele diz ter ouvido num gabinete na Assembleia que, descontente com as indicações de José Rocha, o governador deu uma missão ao seu chefe de Gabinete, Cícero Monteiro.
O auxiliar ligou para o deputado oferecendo um nome que ele poderia indicar com 100% de chances de aproveitamento e, assim, chamar de seu. Rocha não deu resposta, mas teria ficado uma arara.