Assim como a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA), que anunciou o término das operações na Bahia, a refinaria Landulpho Alves, a segunda maior do país, também vive dias de crise e instabilidade. De acordo com dados do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), o local já perdeu mais de 7 mil postos de trabalho nos últimos 5 anos.
“Hoje a refinaria está com 50% da capacidade para favorecer as importadoras. Em 2013 tínhamos 1.400 concursados e hoje estamos com 870. Terceirizados em 2013 chegamos a 8 mil, hoje temos 1.200. Isso falando das pessoas que trabalham lá dentro, mas isso tem um efeito cascata grande”, explicou o coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar.
Em entrevista recente ao Bahia Econômica, o diretor da Conselho de Administração do Cofic – Comitê de Fomento Industrial de Camaçari, Mauro Pereira, explicou que a refinaria vive um crise grave e que o plano de incentivos que a empresa vai apresentar nos 40 anos do Pólo de Camaçari contém medidas de revitalização e ajuda para a empresa.