O deputado federal Cacá Leão, ao classificar que a reforma da Previdência é um remédio amargo, admitiu que os deputados que integram a bancada pepista na Câmara Federal, na votação em segundo texto acompanhará posicionamento favorável da votação em primeiro turno. De um total de 39 deputados do PP, apenas três – Eduardo da Fonte, Fernando Monteiro e Mário Negromonte Jr.- , votaram contra a matéria.
“A gente vai acompanhar o posicionamento do primeiro turno. O meu posicionamento será exatamente igual. Como falei, entendo que a reforma é um remédio necessário que o Brasil precisa tomar. Não é por causa de discussões políticas ou estremecimentos ou até por falha de comunicação do presidente que o país vai pagar um preço de a gente ter uma mudança de rota nesse caminho do primeiro para o segundo turno. Acredito que a posição do partido, que é majoritariamente a favor, deve permanecer também nesse mesmo caminho”, pontuou Cacá Leão, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.
O deputado, aliado de primeira hora do PT do governador Rui Costa (PT), disse ainda que: “Todos os governos acabaram precisando fazer [essa reforma]. A gente tem um aumento da expectativa de vida com o passar dos anos. E o Congresso conseguiu construir uma reforma da Previdência justa. É um remédio amargo que o país precisa tomar nesse momento para que a economia volte a crescer, para que a gente volte a gerar empregos, para que o dinheiro volte a circular internamente dentro do Brasil, para que a gente possa ter uma qualidade de vida melhor e que o governo possa fazer investimentos em saúde, educação e infraestrutura”.