Em entrevista ao programa Primeira Mão, jornalistico matinal transmitido em cadeia pela rádio Ouro Negro 100.5 Fm e rádio web 2 de julho, deputado Federal Paulo Azi revelou sua expectativa com relação ao resultado da reunião do Pleno do Tribunal Regional Federal da Primeira Região- TRF! quanto à manutenção da subseção judicial da instituição em Alagoinhas. Ele informou que a corregedora Maria do Carmo adiantou seu parecer favorável à permanência da unidade, respondendo positivamente à vários setores que se interessaram pela continuidade “dessa importante área da justiça federal na região, outra decisão não seria aceita para estes que entendem que a justiça deve estar mais próxima da população”. A corregedora, segundo Azi, é uma profunda conhecedora dos problemas da justiça. Ele percebe que “seu voto terá como influenciar os seus pares, conservando esse relevante segmento do meio jurídico no território”.
Paulo Azi encabeçou o grupo que se reuniu com a procuradora na última terça-feira. Na comitiva, estavam os vereadores Roberto Torres, Anderson Baqueiro e Luciano Almeida e os advogados Paulo Pinto, ex-presidente da subseção da OAB de Alagoinhas; e Thaís Faro, atual presidente da subseção da OAB;
A influência positiva ou negativa do presidente Bolsonaro nessa decisão foi negada pelo deputado, argumentando que a justiça tem total autonomia para a tomada de qualquer decisão, um preceito básico constitucional inclusive. Respondendo a pergunta de Haroldo Azi, afirmou que está sempre aberto para a participação em conjunto com o deputado Joseíldo Ramos em questões que digam respeito aos interesses da região.
Azi afirmou que não colocaria nenhum impedimento caso o petista mostrasse interesse de participar da audiência de terça-feira com a corregedora do TRF1, com a lembrança de que o encontro era aberto. Hoje na sessão do pleno do TRF1 poderá ser decidido não só a permanência da unidade como a criação de uma Vara no município, ampliando os serviços.
Sobre a greve a Polícia Militar, Paulo Azi declarou que a vê com muita preocupação, que, apesar de ser uma decisão errada, merece outro tratamento por parte do Governo e do Comando Geral da PM. Para o deputado estão se repetindo os erros promovidos no passado de desconhecer a força do movimento e de atacar suas lideranças, ao invés de abrir o diálogo de maneira franca com uma categoria que reclama da precarização de um serviço essencial. “O governador está errado, temo que a população seja novamente penalizada como por ocasião da última paralisação”, destacou
Acompanhe a entrevista do deputado federal Paulo Azi concedida ao programa Primeira Mão:
Por Paulo Dias para o News Infoco