É de causar grande preocupação esse estado de coisas que se instala no Brasil, onde medidas e discursos de chefes de governo acentuam a luta entre as classes, fomentam a divisão no país e não resolve o problema principal que é o cuidado com a vida das pessoas.

O que todo brasileiro alheio a direcionamentos partidários deseja é sair dessa crise sem perder sua vida, nem o seu meio de sobrevivência, me refiro ao trabalho. É obvio que as vezes situações extremas, pedem respostas extremas. Porém, essas medidas devem ter um objetivo,o seu custo e a posterior avaliação.

Dentro dessa lógica, precisamos questionar, o que objetiva um lockdown e o que se tem conseguido até aqui. No primeiro caso, os defensores do lockdown dizem que esta medida é necessária para poder extirpar as aglomerações que, segundo eles, acontecem por culpa das atividades comerciais denominadas como não-essenciais. Porém, respondendo ao segundo questionamento, o resultado alcançado até aqui tem se mostrado um desastre. As aglomerações não acabaram. Supermercados, bancos, lotéricas e festas clandestinas continuam a causar a aglomeração de pessoas.

E nesse momento temos que avaliar o seu custo. E o custo do lockdown é o desemprego, a falência das empresas, das lojas. E quem emprega nesse país é justamente o empresário, o empreendedor.

É nítido que facções politicas que sempre tiveram um discurso de ódio contra quem empreende, quem investe e quem emprega, tem utilizado um discurso perverso contra essa classe. São injustos e maus brasileiros que em muitos casos não trabalham ou não gostam de trabalhar, preferindo viver de renda ao encarar os desafios diários de quem com muito esforço e trabalho mantém um negocio nesse país.

O discurso de que “emprego se recupera, mas a vida não” é uma bravata, e uma bravata irresponsável. Primeiro porque uma coisa está intrinsecamente ligada a outra. Segundo, porque é uma perversidade fazer com que, quem já arca com a grande carga tributária(empresários), ou quem sobrevive de salário minimo(trabalhador), tenha que escolher entre viver ou sobreviver.

Igualar pequenos empresários aos grandes conglomerados é outra injustiça dessas facções partidárias. Me reporto aqui aqueles comerciantes que possuem apenas o seu negocio como renda para sustentar sua família e que é responsável pelo sustento de outras famílias, me refiro aos seus empregados. Esses que muitas vezes trabalham junto com seus empregados e movimentam este país e que são taxados por essas facções partidários como exploradores.

É um absurdo tal discurso arcaico e putrefato ainda vigorar neste país. A quem interessa a divisão dos brasileiros?! A quem interessa o caos econômico e sanitário?!

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