Com a atual conjuntura epidemiológica da Covid 19, o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias foi ressignificado. A impossibilidade de adentrar nas dependências internas dos imóveis, devido ao risco de contágio com o coronavírus, fez do diálogo a principal ferramenta para combater a Dengue, Chikungunya e Zica.
Causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, as chamada arboviroses podem trazer consequências diversas para o doente e ainda pressionar o sistema de saúde pública. “A Dengue mata, a Chicungunha aleija e a Zika pode trazer danos neurológicos, para sempre, na vida das pessoas. A gente faz um apelo à comunidade, para que ela possa fazer a parte dela e seguir as orientações deixadas pelos agentes de endemia no momento da visita”, alertou Danilo Jefoni Cardoso, Coordenador de Endemias.
O Ministério da Saúde publicou uma portaria, na qual as visitas dos agentes só podem ser feitas em móveis com acesso lateral ou em residências onde não morem pessoas com nenhum tipo de comorbidade, assim como idosos e mulheres grávidas. A determinação incita um trabalho educativo, já que a fiscalização mais ostensiva – onde era possível identificar os focos, tratá-los e eliminá-los – foi reduzida.
“O conhecimento é uma variável preponderante no combate ao Aedes Aegypti, pois faz com que esse mal seja mitigado. O mosquito não dá em árvore, ele nasce dos maus hábitos da comunidade”, arrematou Danilo.
Eliminar água parada de garrafas, latas, pneus, lavar corretamente o tanque e ter cuidado com as calhas são algumas orientações para eliminar os nascedouros do mosquito e evitar as doenças.