Após a morte de dois policiais militares da Rondesp neste fim de semana, o governador Rui Costa (PT) afirmou, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (13), que é necessária uma reforma no Código Penal brasileiro e culpou o presidente Jair Bolsonaro que, segundo ele, facilita o acesso de criminosos a armamentos com os decretos federais.

“Infelizmente ontem nós tivemos o óbito de um tenente, vai aqui a minha solidariedade, no sábado perdemos um soldado em Porto Seguro. Eu já repeti isso dezenas de vezes, vai a minha revolta com esse modelo criminal existente no Brasil. Eu diria que a lei criminal precisa mudar rapidamente. É inaceitável que a mesma pessoa seja presa uma, duas ou três vezes. Eu, como cidadão, considero isso inaceitável. Eu não sou jurista, estou falando como pai de família. Não aceitaria um filho meu ser morto por um bandido e depois de dois ou três anos ele esteja solto. Eu me revoltaria. A vida é um bem sagrado que Deus nos deu”, disse.

Segundo o petista, é “visível e crescente o poderio de armas dos bandidos”. “Sei que alguém pode dizer que ‘só foi liberado, governador, para pessoas de bem’. O fato é que, independentemente de quem compra, essas armas, mais cedo ou mais tarde, acabam chegando nas mãos dos bandidos. E, hoje, a polícia tem que ir para rua pra enfrentar bandido com fuzil, com equipamentos sofisticados, e mesmo essas pessoas sendo presas, contratam escritórios fortes de advocacia, com base na lei, e essas pessoas são colocadas em liberdade”, continuou.

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