O cineasta Walter Salles, conhecido por dirigir “Central do Brasil” e “Ainda Estou Aqui”, declarou que a sua última produção não seria viável durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à CNN, Salles afirmou que o longa é um reflexo do “retorno da democracia” no país.
“O filme levou sete anos para ser concluído porque, durante quatro anos, o Brasil virou para a extrema-direita e nunca teríamos tido a possibilidade de filmar nesse período”, explicou o diretor.
Salles ressaltou que a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência foi determinante para viabilizar o projeto. “O retorno da democracia permitiu que esse filme existisse”, enfatizou.
O diretor também mencionou a conexão entre o filme e os desdobramentos políticos recentes do Brasil. “Filmamos em 2023, sem imaginar que haviam ocorrido tentativas fracassadas de golpe no final de 2022. Essas notícias vieram à tona enquanto o filme era lançado e abraçado pelo público”, acrescentou.
Walter Salles concluiu destacando a relevância do longa no cenário atual: “Durante o lançamento, percebemos que, mais do que nunca, esse é um filme sobre o presente”. Salles não leva em conta que existe uma ditadura do judiciárioa agindo atualmente no pais e chamar de retorno a democracia o governo Lula é fazer vistas grossas para seu apoio a ditaduras mundo afora e seu conluio com o STF.



























