O Banco Central (BC) anunciou na quinta-feira (7) uma nova medida para reforçar a segurança do Pix e proteger usuários contra golpes e fraudes. A partir do início de abril, chaves Pix que não estejam vinculadas a pessoas ou empresas reais serão excluídas do sistema.

Em vídeo publicado nas redes sociais do BC, o presidente Gabriel Galípolo, explicou a mudança e ressaltou os benefícios da atualização.

“Hoje, o Banco Central divulgou uma medida que vai reforçar muito a segurança do Pix e proteger você de golpes e fraudes. Chaves Pix que não estejam vinculadas a pessoas e empresas reais serão excluídas a partir do início de abril. E o que isso significa? Que ninguém vai poder, por exemplo, vincular o nome de uma empresa conhecida a um CNPJ que não seja dessa empresa, ou a um CPF qualquer. Ninguém vai conseguir, por exemplo, vincular o nome de uma igreja, ou de um serviço de streaming, ou de um banco onde você tenha conta a um CNPJ que não seja dessas instituições para parecer legítimo e aplicar golpes”, afirmou.

Segundo Galípolo, criminosos costumam usar CNPJs e CPFs aleatórios, inclusive de pessoas falecidas, para se passarem por empresas de telefonia, escritórios de advocacia e instituições beneficentes.

“Sabe quando você recebe um SMS ou WhatsApp para fazer um pagamento para uma empresa, mas percebe que o nome da empresa está escrito errado ou de uma forma diferente? Provavelmente é um golpista usando um CNPJ ou um CPF qualquer para tentar se passar por um prestador que você conhece. O nome que aparece na chave Pix precisará então estar vinculado a um CPF ou CNPJ real”, explicou.

O Banco Central reforçou que a atualização tem o objetivo de aumentar a segurança do Pix, proteger usuários contra fraudes e combater o crime organizado.

“O Pix é um meio de pagamento rápido, acessível e o BC está sempre trabalhando para que ele seja cada vez melhor e mais seguro para você”, concluiu Galípolo.

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