Após o término da partida do último sábado(19), no estádio de Pituaçú, na capital baiana, entre PFC Cajazeiras e Atlético de Alagoinhas saí daquela praça esportiva com uma certeza: que o resultado de empate em 0x0 entre os finalistas da série B do Campeonato Baiano acabou sendo um ótimo resultado para o carcará. E olha torcedor que eu não levei em conta o fato do time do professor Lira jogar por dois resultados iguais para ser campeão, ou seja, o Atletico só precisa de um simples empate no próximo sábado(26) para conquistar o titulo e retornar a elite do futebol baiano em 2019.

Quem foi a Pituaçu ou conferiu o resumo do que foi postado pela nossa equipe do site News In Foco viu que apesar do PFC Cajazeiras não ter jogado essa bola toda, acabou desfrutando das melhores oportunidades da partida. Não podemos esquecer que essas ” grandes oportunidades” do Lobo Guará foram mais fruto de erros de um dos mais regulares e experientes jogadores do elenco carcará, o zagueiro e capitão do Atlético de Alagoinhas, Alysson, do que mérito do time de Salvador.

Em um dos lances, ao tentar cortar uma bola na grande área, o zagueiro Alysson quase faz contra, exigindo uma grande defesa do goleiro atleticano Jair. No outro lance, já no segundo tempo, por volta dos 7 minutos, o mesmo jogador acabou fazendo um pênalti no meia atacante do PFC Cajazeiras, Vitinho, penalidade que em minha opinião foi cometida de forma desnecessária. E se mais uma vez, o goleiro Jair não estivesse ali para defender o penalti… A derrota seria a consequência.

Aliás, se por um lado o nosso capitão não viveu uma boa jornada, por outro lado o paredão, como é chamado de forma carinhosa pela torcida atleticana o goleiro Jair, jogador de 38 anos, o mais experiente do elenco, operou duas ótimas intervenções, tanto no lance do pênalti que foi cobrado por nada mais, nada menos, que Robert, como também no lance de infelicidade do capitão carcará, Alysson, que acabou cortando uma bola de forma errada e quase faz contra. Mais uma vez brilhou a estrela do paredão do carcará, que também contou com uma boa dose de sorte, já que antes de afastar definitivamente o perigo da sua pequena área, a bola caprichosamente bateu na trave.

Amigo torcedor, nesse lance, de forma especial, me lembrei do professor Thiago Filho, ex jogador, ex treinador do Atletico de Alagoinhas e comentarista esportivo do passado que sempre dizia que “não existe Campeão azarado”. Tomara que essa frase tenha efeito e que o Atlético de Alagoinhas possa conquistar o tão sonhado titulo e por tabela o retorno à série A do Campeonato Baiano.

André Luiz escreve para a página de esportes do site News Infoco além de ser comentarista esportivo do Programa Primeira Mão, da rádio 95,7 FM