O Diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Paulo Cezar, esteve em Brasília, nessa quarta-feira (28), acompanhado de uma equipe técnica da agência, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Na oportunidade, a garantia de extensão de um termo aditivo ao convênio existente visando o apoio à reestruturação e implementação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA).

Este aditivo contempla a alteração no prazo de vigência, prorrogando para 30 de abril de 2019, bem como a inclusão dos novos valores que chegam a quase R$ 4,5 milhões referente ao repasse financeiro, e R$ 269 mil como valor da contrapartida distribuído nas metas e etapas conforme plano de trabalho. “Conseguimos essa garantia quando estivemos aqui em novembro de 2017. Vamos ajustar alguns detalhes técnicos junto à superintendência regional do MAPA, na Bahia, para que a gente possa assinar e receber os recursos que estão garantidos”, ressaltou o Diretor-geral da ADAB, Paulo Cezar.

Esses investimentos vão colaborar no sentido de retardar a introdução de novas pragas e a manutenção do status de Área Livre da Mosca-da-Carambola, Monilíase do Cacaueiro, Mofo Azul do Tabaco e, do Huanglonbing – HLB (que segundo estimativas, podem causar prejuízo da ordem de R$ 2,2 bilhões na produção de citros). “Há uma necessidade de ajustes no contrato, mas os recursos para a Bahia estão garantidos”, reiterou o secretário substituto, Jorge Caetano, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).

Também participaram da reunião os diretores de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal; Administrativo e Financeiro, Bruno Almeida; Fiscal Estadual Agropecuário (DDSV), José Mario Carvalhal e o Fiscal Estadual Agropecuário (DDSA), Marcos Santos Prinz. Além de Jonas Bandeira, coordenador de orçamento e finanças do MAPA.

Os valores serão utilizados no exercício 2018 e tem por objetivo garantir o tempo necessário para a conclusão dos processos licitatórios de aquisição dos insumos e contratação de empresa especializada para execução do monitoramento e controle da Ceratitis capitata (Meta 7), além da necessidade da manutenção dos serviços de Defesa Agropecuária no Estado, sob pena da perda do status sanitário alcançado para diversas enfermidades e pragas dos vegetais, com sérios prejuízos para esse importante setor da economia nacional.

Essa renovação é fundamental devido às demandas na área de sanidade animal, que são acrescidas a cada dia, devido a delegações de competência pelo MAPA para atuação em diversos programas, como os de prevenção e controle de Brucelose e Tuberculose, da Raiva dos Herbívoros, Sanidade Avícola, Sanidade dos Equídeos, Sanidade Aquática e de caprinos e Ovinos.

É válido ressaltar que a Bahia é pioneira na adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISBI, permitindo o escoamento da produção baiana para outros estados, sendo atualmente um dos oito no Brasil a ter este reconhecimento, demandando recursos financeiros para sua manutenção e ampliação.

Por fim, é importante ressaltar que o volume dos recursos financeiros solicitados acima consta no Plano de Trabalho proposto inicialmente e, devidamente discutido e aprovado pelo departamento de sanidade agropecuária – MAPA/BA.

fonte: Ascom ADAB