Profissionais do Centro Administrativo Municipal (CAM) participaram, nesta segunda-feira, 25, de uma roda de conversa conduzida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com foco em ampliar o conhecimento sobre a violência contra a mulher, conforme definido pela Lei Maria da Penha. A atividade aconteceu no Colégio Estadual São Francisco.

A ação faz parte das atividades promovidas durante o mês de agosto, em alusão à campanha Agosto Lilás, com destaque para a explicação detalhada sobre os cinco tipos de violência previstos na legislação: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

“Estamos fazendo palestras, rodas de conversa para conscientizar e convocar todos os servidores a combater a violência contra a mulher, trazendo o tema da lei Maria da Penha, que completa 19 anos em agosto, e mostrando como identificar todas as violências implicadas na lei para que a pessoa reconheça se ela for vítima ou se conhece alguém que é”, explicou a gerente de Política de Proteção à Mulher e Igualdade de Gênero e assistente social, Ana Márcia Conceição.

A profissional também destacou o passo a passo de como buscar ajuda, denunciar e como ser multiplicador de informação. “Que essas pessoas possam fazer a denúncia, aprender quais são os canais de atendimento, a rede de apoio que a gente tem no município, a rede de proteção à mulher vítima de violência”, completou.

A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, a guarda municipal Priscila Ribeiro, trouxe a importância da denúncia dessas violências. “Estamos fazendo 8 anos de patrulha e é de fundamental importância a assistência para as mulheres que estão em situação de violência doméstica. Nosso dever legal é a fiscalização também das mulheres que estão sob medidas protetivas. A gente faz um acompanhamento em conjunto com a rede de proteção à mulher, sobretudo, a casa de acolhimento e todos os órgãos que compõem a rede de proteção do município”, concluiu.
Também presente ao evento a vice-presidente da Comissão OAB Mulher, Selma Nunes, apresentou dinâmicas para ajudar a ter uma ideia de como as pessoas se veem e de como identificar as diversas realidades para evitar as situações de violência.

Foto: Roberto Fonseca