O vereador Gleyser Soares, que recentemente propôs o debate sobre a regulamentação da prática de manobras de motocicleta, o “grau”, como modalidade esportiva, voltou a ser protagonista de um episódio de grande repercussão.

Em seu pronunciamento nesta terça-feira (7), o parlamentar narrou como sua principal bandeira política o levou a um desafio inusitado no último fim de semana: tornar-se, em suas palavras, “o vereador do cavalo”.

Gleyser Soares iniciou sua fala lembrando a intensidade do debate que provocou. “Trouxe para esta Casa uma pauta tão polêmica que movimentou, não só Alagoinhas, mas todo o Estado, que foi a regulamentação da prática do grau como esporte”, salientou o vereador. Foi justamente essa associação de imagem que serviu de gatilho para o episódio seguinte.

O estopim foi um vídeo gravado por um cidadão que, enquanto pilotava uma motocicleta – cometendo uma infração de trânsito -, filmou um cavalo solto na região da Baixa da Santinha e questionou: “Cadê o vereador do grau?”.

O vereador respondeu de maneira enfática: “Minha vida sempre foi pautada por desafios e não estou aqui para correr dos problemas da nossa cidade. Eu fiz a minha parte. O cavalo que ele informou no vídeo, eu consegui capturá-lo. Não é minha função, mas fui lá para mostrar que também tenho competência, se for preciso”.

Gleyser ressaltou que a questão vai muito além da provocação, tratando-se de um grave risco à segurança pública. “Um animal solto nas ruas pode, sim, causar diversos acidentes e danos para as famílias. Tivemos animais que vitimaram pessoas na nossa cidade nos últimos seis meses”, alertou, citando a periculosidade da situação.

Cobrança

Com o animal devidamente recolhido, o parlamentar direcionou sua fala à Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMORP), cobrando do secretário Hilton Ribeiro uma fiscalização “mais intensa, efetiva e combativa”. Para embasar sua cobrança, Gleyser Soares detalhou os valores das multas e taxas previstas na legislação municipal:

Multa inicial: R$ 500,00 por animal recolhido.

Reincidência: Acréscimo de R$ 500,00 a cada nova ocorrência, até o teto de R$ 2.500,00 por animal.

Taxa de recolhimento: R$ 50,00.

Taxa de manutenção: R$ 50,00 para o primeiro dia, com um acréscimo de R$ 30,00 por dia subsequente.

“O animal não pensa, e essas pessoas [os donos] precisam ser penalizadas. A fiscalização tem que ser efetiva e as medidas precisam ser duras, para que sirva de exemplo”, finalizou.

Para assistir a sessão na íntegra, clique no link: TV Câmara Alagoinhas

Ascom – Câmara Municipal de Alagoinhas