O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, se comprometeu nesta sexta-feira (14) a reabrir quase 30 mil leitos de hospitais no Brasil. A medida prevista em seu plano de governo foi detalhada aos jornalistas em Natal, após visita à Liga Norte Riograndense Contra o Câncer.
Alckmin destacou que irá cortar o que não for necessário para investir no que é mais urgente para os brasileiros, que é a saúde, a segurança e o crescimento da economia. “Governar é escolher. Nós vamos cortar tudo que for supérfluo para investir naquilo que interessa ao povo brasileiro. Você tem 30 mil leitos no Brasil que estão fechados por falta de custeio. A primeira tarefa é botar para funcionar o que já existe e apoiar as boas entidades. Ser parceiro dessas boas entidades. Não são recursos bilionários frente ao orçamento do governo federal. E saúde gera muito emprego também.”, salientou o tucano.
Geraldo Alckmin ressaltou que irá priorizar o tratamento da população com câncer. O ex-governador de São Paulo sempre foi muito atuante no apoio a instituições que lutam no combate ao câncer e criou uma rede especial em São Paulo para este tipo de atendimento. “Nós vamos priorizar a questão do tratamento de câncer, diagnóstico precoce e tratamento. Fiz em SP uma rede. São mais de 70 hospitais para atendimento rápido e perto de casa, perto da família, trabalhar em rede, integrar os serviços do governo federal, estadual e municipal e com as entidades.”, garantiu.
Outra medida anunciada pelo presidenciável tucano é a renovação tecnológica na rede hospitalar pública do país. Para Alckmin, esta modernização levará agilidade ao atendimento, consequentemente, diminuindo as filas e melhorando o atendimento a todos. “A outra é ser parceiro na renovação tecnológica. Você tem hospitais hoje com equipamentos, máquinas muito antiquadas e de outro lado falta e às vezes tem que fazer tratamento de radioterapia até meia noite pela fila. Diminuir a fila. A população tem pressa e é meu dever, até como médico, me empenhar para melhorar o atendimento à população.”, disse.