O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre
[sg_popup id=”11418″ event=”inherit”][/sg_popup]O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ao jornal Estado de S. Paulo que vai reunir os senadores para avaliar a criação de uma comissão externa para acompanhar a operação de ajuda humanitária do Brasil à Venezuela. “Vou sondar os senadores para formar uma comissão externa institucional por causa da ajuda humanitária”, disse Alcolumbre.
Ele já manifestava preocupação horas antes de um confronto entre militares leais ao presidente Nicolás Maduro e opositores radicais no Brasil, apoiadores do autodeclarado presidente Juan Guaidó. Ao longo do dia, o presidente do Congresso Nacional foi abastecido por informações de vídeo com o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que passou o dia em Pacaraima.
Rodrigues disse que se o envio das 200 toneladas de mantimentos e medicamentos não der certo, o material deve ser entregue aos moradores e venezuelanos em Roraima, além dos hospitais do Estado. No sábado (23), havia apenas uma ambulância municipal em Pacaraima disponível para levar feridos a Boa Vista. Os baleados eram trazidos em ambulâncias venezuelanas até a cidade fronteiriça.
Rodrigues criticou a decisão de Nicolás Maduro de fechar a fronteira e a de Juan Guaidó de querer levar os mantimentos a qualquer custo. Em nota, Alcolumbre ainda afirmou que o Senado está “atento e disposto” a colaborar com iniciativas para solucionar o impasse que vive a fronteira do Brasil com Venezuela, “de maneira democrática e pelo bem dos que vivem dos dois lados da fronteira”.
Na manifestação, divulgada nas redes sociais do senador, Alcolumbre chama de “lamentável” o bloqueio das fronteiras da Venezuela que impede a chegada de ajuda humanitária envida pelo Brasil e outros países. Alcolumbre ainda lamentou as notícias de ataques promovidos pela Guarda Nacional Bolivariana às primeiras tentativas de levar alimentos e remédios a população venezuelana.
O presidente do Senado também afirmou que está preocupado com as “possíveis consequências” do quadro para a população que vive em Roraima. “Por isso, o Senado Federal do Brasil está atento e disposto a colaborar com todas as iniciativas que objetivem a solução do impasse de maneira democrática e pelo bem dos que vivem dos dois lados da fronteira”, disse.