Apoio do suplente Djalma Santos ao pedido de novo empréstimo do governo Joaquim Neto é crucial para ida de Baqueiro para SECIN

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O vereador Anderson Baquero está prestes a assumir a Secretaria de Infraestrutura de Alagoinhas(SECIN). Segundo Haroldo Azi, âncora do programa Primeira Mão, jornalistico matinal transmitido em cadeia pela rádio Ouro Negro 100.5 FM e rádio web 2 de julho, a operação que visa o voto em favor de mais um empréstimo pleiteado pela Prefeitura, pode ser comprometida pelas ligações políticas do suplente Djalma Santos. O vereador seria vinculado ao deputado Federal Bispo Marinho(PRB), oposição a Rui Costa, apoiado, por sua vez, por Joaquim Neto. Haroldo questionou se Djalma daria um voto que ajudaria um aliado do governador, contrariando a posição da liderança ao qual tem atrelamento. A Prefeitura busca mais um empréstimo em torno de 35 milhões junto ao Desenbahia, mesmo já devendo R$ 120 milhões, decorrentes de outras ações de crédito de acordo com informações da comissão de orçamento da Câmara de Vereadores.

Luciano Reis, repórter do programa, ouviu do próprio Anderson Baqueiro que irá para o PSB, partido ligado ao deputado estadual Alex Lima, descartando o Podemos, que vislumbra candidatura própria a prefeitura de Alagoinhas. Não se sabe se por tentativa de diversionismo, Baqueiro também afirma que o PSB poderá lançar candidatura própria em 2020. Haroldo Azi entendeu que se Djalma, caso assuma a suplência de vereador, não firmar compromisso de aprovar o empréstimo, o governo estará “trocando seis por meia dúzia”, atrapalhando o plano B de Joaquim. O comentarista Caio Pimenta considerou que esse é o ponto crucial da negociação.

Para quem acompanha toda tentativa de atração do Podemos pelo prefeito e agora todo o esforço para conquistar o mesmo voto por outras vias, compreende que o objetivo das tratativas é o empréstimo mesmo, claro, que também visa o apoio eleitoral futuro. Resta saber porquê tanta avidez por esses recursos e as conseqüências de se endividar o município como nunca antes.

Acompanhe a discussão no programa Primeira Mão sobre o assunto:

 

 

Por Paulo Dias para o News Infoco