Após 6º dia de greve dos caminhoneiros, serviço de policiamento e saúde da região de Alagoinhas sofre os reflexos do movimento

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Caminhoneiros parados, estradas parcialmente bloqueadas, abastecimento das cidades comprometidas. A greve dos caminhoneiros que chega ao sexto dia criou uma crise há muito tempo não sentida pelo brasileiro. Na região de Alagoinhas não é diferente.

Com o bloqueio das estradas, fornecedores tem tido dificuldades em entregar os materiais às prefeituras e órgãos governamentais da região. As consequências tem tido reflexos na prestação dos serviços essenciais.

Em Alagoinhas, o SAAE emitiu comunicado pedindo à população que poupem água, isso porque devido aos protestos, insumos químicos utilizados na água que a autarquia distribui não estão chegando. O SAAE está operando com o estoque ainda existente. Em Inhambupe, a situação é mais grave, já há falta de água no município.

Com relação a saúde, a situação preocupa. Em comunicado oficial, a Secretaria Municipal de Saúde de Alagoinhas, informou que houve a necessidade de redução da frota por falta de combustível. Ainda, diz a nota, é bastante provável que até segunda-feira(28), a continuarem os bloqueios, o serviço de atendimento móvel seja paralisado devido ao desabastecimento total das unidades móveis. A SAMU de Alagoinhas atende a toda microrregião.

Com relação ao policiamento, informações obtidas pelo News Infoco dão conta que o 4º Batalhão da Policia Militar já sofre com a falta de combustíveis para as viaturas e a ordem é economizar. Com isso, o policiamento ostensivo fica comprometido.

A situação preocupa e tanto as prefeituras, quanto o governo do estado e o governo federal, temem pelo momento em que os estoques de materiais e combustíveis se esgotem totalmente.

Por Caio Pimenta para o News Infoco