Atlético de Alagoinhas precisa de mais mudanças, muito além da troca de goleiro – Por André Luiz

0
171

[sg_popup id=”11418″ event=”inherit”][/sg_popup]Caro leitor, todos nós acompanhamos aqui neste mesmo site News Infoco a rescisão contratual do goleiro Rodrigo Ramos com o Atlético de Alagoinhas após o empate em 4×4 com o Jequié em pleno Carneirão lotado de torcedores atleticanos. Porém, gostaria de fazer uma indagação: Seria apenas o goleiro que falhou?

Em dois jogos neste Campeonato Baiano, dois empates, um diante da Juazeirense em 2X2, outro diante do Jequié em 4×4, este último atuando no estádio Antonio Carneiro. Junto com esses empates, o time atleticano trouxe uma preocupação adicional para a sua diretoria, e por conseqüência para o seu torcedor. Ora, se por um lado a equipe comandada por Arnaldo Lira mostrou força ofensiva marcando seis gols nas duas primeiras partidas do baianão, por outro lado levou também o mesmo número de gols, ou seja, seis tentos. Não precisa ser versado em futebol, ou até mesmo em matemática, para chegarmos a conclusão que se esses números persistirem o nosso representante, o representante de Alagoinhas, não terá sucesso na competição.

Apesar das falhas individuas e coletivas terem acontecido durante as partidas, as providencias só foram adotadas após o último jogo, realizado na quarta-feira(23), quando o Carcará ficou por duas vezes a frente do placar e acabou cedendo o empate. E quais a providencias adotadas?! A rescisão contratual do goleiro Rodrigo Ramos. Acontece que não foi só o goleiro que falhou na partida, sem precisar citar nomes, todo o sistema defensivo do carcará mostrou-se inseguro no jogo diante do Jequié e o setor de meio campo, principalmente os volantes, viram o meia do Jequié, Marcelinho, passear em campo. Coisa absurda!

Ficou nítido que depois de ter marcado o segundo gol, o time atleticano deu uma relaxada, o que dá até para entender, mas quando o Jequié marcou o seu primeiro gol, o representante de Alagoinhas se perdeu totalmente no jogo. Veio o intervalo e esperávamos que o treinador Carcará, Arnaldo Lira, fosse corrigir os defeitos. Porém para minha surpresa, aconteceu o contrario. O adversário cresceu e o futebol do Atlético desapareceu, com isso o Jequié empatou e acabou virando a partida. Só depois das mudanças efetuadas por Arnaldo Lira e graças a noite inspirada do atacante João Neto, o time Carcará conseguiu empatar e até virar o jogo, cedendo nos descontos finais o empate ao Jequié.

No jogo vimos um a Atlético se perdendo nos mesmo defeitos e “deixando” o adversário empatar. Agora a comissão técnica tem mais de sete dias para corrigir os erros até aqui praticados e buscar reforços, pois teremos o Vitoria da Conquista, na casa do adversário, dia 3 de Fevereiro e o Bahia, em Alagoinhas, no dia 6 de Fevereiro.

*André Luiz escreve para a página de esportes do site News Infoco, assina a Coluna De Olho no Esporte no mesmo site, além de ser comentarista esportivo do Programa Primeira Mão, da rádio 95,7 FM