O autoritarismo do PT vem fazendo com que novas lideranças não apareçam no ambiente político à esquerda. A bancada do programa Primeira Mão debateu, nesta segunda-feira(11), sobre essa cultura de personalismo que aborta qualquer caminho de renovação. O comentarista Caio Pimenta colocou que Joseíldo Ramos fez isso em Alagoinhas prejudicando a trajetória de grandes nomes da esquerda que o apoiou, todos foram alijados para que ele tivesse um protagonismo isolado. Lula, no momento, continua adotando essa prática, agora anulando e colocando como seus coadjuvantes Guilherme Boulos(PSOL) e Manoela D’ávila(PC do B). Para o Dr. Hugo Azi esse seria o momento dele sair de cena, Lula hoje é uma liderança envelhecida com discurso exaurido e sem condições jurídicas de ser candidato. Quem tem muito a agradecer ao personalismo do PT é exatamente Bolsonaro, que já fala em sair do PSL e tem tudo para aglutinar a direita e os antipetistas Brasil afora.
Haroldo Azi, âncora do programa, questionou quem seriam os novos nomes da esquerda em Alagoinhas. Só conseguiram pensar em Radiovaldo e em Luciano Sérgio, ambos do PT. Haroldo falou que Tonho Rato poderia despontar uma boa aposta, um excelente candidato, mas que jamais terá o apoio petista. Informou também que Pedro Marcelino se inclina para se lançar como pré-candidato, reeditando o que aconteceu em 2008. O fato é que velhas lideranças cansam e seus discursos de verdadeiramente envelhecem, viram uma cantilena sem atualização e sem brilho. O que ocorreu agora na Bolívia também depõe contra essa velha prática. Parece que o bolivarianismo envelheceu.
Veja a discussão sobre o tema no programa Primeira Mão:
Por Paulo Dias para o News Infoco