A situação do Hospital Materno-Infantil voltou a gerar forte debate na Câmara Municipal. Na sessão desta quinta-feira (18), vereadores e vereadoras relataram preocupações com a qualidade do atendimento, denúncias de negligência e casos de violência obstétrica registrados na unidade, além de cobrarem soluções para garantir um serviço humanizado às gestantes e recém-nascidos.
A vereadora Luma Menezes destacou o caso recente do bebê que faleceu após complicações durante o parto, e criticou a demora no atendimento e a falta de acolhimento às famílias. Para ela, o episódio expõe falhas graves no serviço. “Um parto deve ser uma experiência segura e digna. Infelizmente, temos relatos constantes de maus-tratos, violência obstétrica e de mães que chegam à maternidade e não encontram o acolhimento que deveriam ter”, afirmou.
Em seguida, o vereador Luciano Almeida reforçou a denúncia, lembrando que o caso repercutiu nas redes sociais e gerou comoção na cidade. Segundo ele, a Câmara deve acompanhar de perto a apuração. “Se está havendo negligência ou falta de gestão, isso precisa ser exposto com transparência. Não podemos permitir que o hospital que deveria dar segurança às mães se transforme em motivo de medo para as famílias”, disse.
Em seguida, o vereador Luciano Almeida reforçou a denúncia, lembrando que o caso repercutiu nas redes sociais e gerou comoção na cidade. Segundo ele, a Câmara deve acompanhar de perto a apuração. “Se está havendo negligência ou falta de gestão, isso precisa ser exposto com transparência. Não podemos permitir que o hospital que deveria dar segurança às mães se transforme em motivo de medo para as famílias”, disse.
Já a vereadora Juci Cardoso ampliou a discussão, defendendo que o problema não pode ser tratado de forma isolada. Para ela, é necessário revisar toda a rede materno-infantil, que ainda apresenta deficiências graves. “Não podemos discutir apenas um caso. É preciso enfrentar o desrespeito ao plano de parto, a ausência de UTI materna, os horários inadequados para exames e as dificuldades na contrarreferência de casos graves. Precisamos criar um observatório obstétrico municipal para garantir transparência e mudanças efetivas”, propôs.
Por fim, o vereador Noberto Alves (Bebé) sugeriu que a Câmara Municipal atue de forma mais próxima à unidade. “Não basta convocar gestores para virem aqui. Precisamos também fazer visitas-surpresa, verificar de perto as condições de atendimento e ouvir as mães e profissionais. Esse é o papel fiscalizador da Câmara”, finalizou.




































