Canil da COE adquire cão da raça Bloodhound para implantar serviço de busca inédito

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COE treina cão para encontrar pessoas desaparecidas

A busca por pessoas desaparecidas e foragidos da lei, no estado baiano, acaba de ganhar um recurso valioso. Um cão da raça Bloodhound, que tem em média 450 milhões de células olfativas, passou a reforçar o efetivo do Canil da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil da Bahia. Batizado de ‘Hunter’ (caçador, em inglês), o cão já iniciou os treinamentos e deve atuar com os policiais da unidade nos próximos meses.

O cãozinho veio de um canil paranaense, por meio da iniciativa e do investimento de policiais da COE e vai atuar na busca pelo odor específico do humano vivo (Mantrailing), que passará a ser executada, de maneira inédita, pela COE. De acordo com o coordenador do Canil, o investigador Luís Bastos “o Hunter tem uma quantidade maior de células olfativas do que, por exemplo, um Pastor Alemão, e é um cão que tem as características natas para esse tipo de serviço.

O cão busca o odor da pessoa viva e, no caso do desaparecimento de uma pessoa, será coletado vestígio de uma peça de roupa ou algo parecido e o Hunter vai seguir o rastro até localizar esse indivíduo”. O mantrailing chega para ampliar as atividades dos cães policiais, que já executam buscas por drogas e explosivos, tendo participado e contribuído para grandes apreensões. O treinamento do Hunter já foi iniciado e segue pelos próximos meses. Essa raça é de grande porte e foi, originalmente, desenvolvida para caçar veados e javalis selvagens, na Idade Média.