Catadores encaram rotina insalubre em aterro de Alagoinhas, diz jornal

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Às vésperas da assinatura da ordem de serviço para a construção da nova célula do Aterro Sanitário municipal pelo prefeito Joaquim Neto, a difícil realidade dos catadores que retiram o seu sustento do lixo presente no local é retratada nas páginas da edição do jornal A TARDE deste domingo(05).

A publicação que é assinada pelos jornalistas Bruno Luiz Santos e Roberto Aguiar, traz a tona a rotina de trabalho ‘insalubre e degradante’ ao qual estes catadores se submetem para conseguir extrair do lixo, o dinheiro que servirá para o sustento de suas familias.

A matéria do A TARDE enfatiza que entre meados de 2017 e o inicio de 2018 o aterro permaneceu 8 meses abandonado pela prefeitura, virando um verdadeiro lixão e trazendo inclusive danos ao meio ambiente. Para conter estes danos, o MP propôs um Temo de Ajustamento de Conduta(TAC) à prefeitura para a recuperação do aterro, o que vem ocorrendo desde então. O prazo estabelecido pela TAC para a construção da nova célula é até dezembro deste ano.

Porém pelas exigências técnicas, um aterro sanitário é incompatível com a presença de catadores no local, o que traz à tona uma questão de cunho social. Na reportagem, os catadores esboçam essa preocupação e pleiteiam junto a administração municipal a regularização do serviço que desempenham, por meio do incentivo à criação de uma cooperativa ou associação de catadores.

A publicação ainda traz a polêmica por traz da contratação da empresa Naturalle, que venceu uma licitação promovida pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos(SESEP) de quase 72 milhões para gerir a coleta de lixo da cidade.

  Por Caio Pimenta para o News Infoco