No próximo dia 4 de março, a Academia de Hollywood revelará os vencedores do Oscar 2018. Enquanto isso, dá para intercalar as salas de cinema, ocupadas pelos indicados do ano, com o conforto de casa para relembrar outros vencedores do maior prêmio do cinema. A Netflix tem em seu catálogo, hoje, 14 produções vencedoras do Oscar de melhor filme. Confira abaixo:

Moonlight: Sob a Luz do Luar

Vencedor em 2017, o filme fez história não só pela bagunça na hora da entrega do prêmio – que equivocadamente chegou a ir para La La Land, mas também por ser o primeiro com um protagonista gay na história do Oscar a levar o prêmio máximo da academia. O longa que acompanha três fases da vida de um jovem negro americano também ganhou outras duas estatuetas: melhor ator coadjuvante para Mahershala Ali e melhor roteiro adaptado.

12 Anos de Escravidão

O filme é inspirado na trama real de Solomon Northup, um homem negro livre que mora em Nova York. Ele é sequestrado e vendido como escravo no sul dos Estados Unidos. O elenco estrelado conta com Chiwetel Ejiofor, Benedict Cumberbatch, Michael Fassbender e Lupita Nyong’o, premiada como melhor atriz coadjuvante.

 

Argo

Dirigido e estrelado por Ben Affleck, o filme de 2012 (vencedor no ano seguinte) acompanha a história real de uma operação de resgate de seis americanos presos na embaixada americana em Teerã, no Irã, em 1979. A trama, quase absurda, envolve a produção de um falso longa-metragem de Hollywood como disfarce usado para salvar o grupo.

O Discurso do Rei

Com Colin Firth e Helena Bonham Carter, o longa se inspira na relação do rei George VI e o terapeuta que o ajuda a vencer a gagueira. Ao fundo, o diretor Tom Hooper faz um apanhado de eventos históricos da época. O filme também ganhou em 2011 o Oscar de melhor ator, para Firth, diretor e roteiro original.

Onde os Fracos Não Têm Vez

O faroeste assinado pelos irmãos Joel e Ethan Coen não economiza na violência e no humor negro enquanto mostra a caçada de um assassino a um homem que encontrou uma grande quantia de dinheiro, após uma negociação mal-sucedida entre traficantes. O elenco conta com Tommy Lee Jones, Javier Bardem e Josh Brolin. Na cerimônia de 2008, Bardem ainda levou o Oscar de melhor ator coadjuvante, enquanto os irmãos Coen ficaram com as estatuetas de melhor filme, direção e roteiro original.

Uma Mente Brilhante

Russell Crowe dá vida ao matemático e vencedor do prêmio Nobel John Forbes Nash Jr. na juventude, quando ele encara uma teoria da conspiração e dá sinais de uma séria doença mental. Além de melhor filme, o longa de 2001 venceu também nas categorias de melhor atriz coadjuvante, para Jennifer Connelly; diretor, para Ron Howard; e roteiro adaptado.

Gladiador

O drama épico ambientado nas arenas do Império Romano narra a história de um homem em busca de vingança. Para alcançar seu objetivo, ele ascende como lutador entre gladiadores. Dirigido por Ridley Scott, o longa lançado no ano 2000 também deu a Russell Crowe seu primeiro (e até o momento único) Oscar de melhor ator.

A Lista de Schindler

Um dos clássicos do currículo de Steven Spielberg, o filme de 1993 levou sete estatuetas ao narrar a história real de Oskar Schindler, empresário alemão que conseguiu salvar a vida de centenas de judeus durante o Holocausto. Destaque para Liam Neeson na pele do protagonista.

Amadeus

A produção de 1984 é livremente inspirada na vida dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri. A suposta rivalidade entre eles é explorada com humor pelo filme, ambientado no século XVIII. O longa ganhou oito prêmios Oscar, entre eles o de melhor ator para F. Murray Abraham e o de diretor para Milos Forman.

Laços de Ternura

O drama familiar acompanha três décadas dos altos e baixos do relacionamento entre uma mãe viúva, vivida por Shirley MacLaine, e sua filha, interpretada por Debra Winger. As coisas mudam quando a filha descobre uma doença e sua mãe se apaixona de novo. Além de melhor filme, o longa deu ao cineasta James L. Brooks os Oscar de melhor diretor e roteiro adaptado. Shirley venceu como melhor atriz e Jack Nicholson conquistou uma estatueta de ator coadjuvante.

Um Estranho no Ninho

Um criminoso escapa da prisão alegando problemas psicológicos, o que o leva a cumprir pena em uma clínica psiquiátrica, onde atormenta enfermeiras e lidera outros pacientes. Em 1976, Um Estranho no Ninho se tornou um dos três únicos filmes da história a conquistar o chamado “Big 5” – ganhadores das cinco principais categorias do Oscar: melhor filme, diretor (Milos Forman), ator (Jack Nicholson), atriz (Louise Fletcher) e roteiro. Os outros dois a alcançar o feito foram Aconteceu Naquela Noite (1935) e O Silêncio dos Inocentes (1992).

O Poderoso Chefão 2

Em 1975, a produção se tornou a primeira sequência a vencer o Oscar. Com onze indicações e seis vitórias, o longa é dividido em duas partes paralelas. Uma acompanha Michael (Al Pacino) já no posto de chefe da família e a outra mostra a juventude de Vito Corleone (Robert De Niro). Al Pacino conquistou com o filme seu primeiro Oscar.

O Poderoso Chefão

O clássico de 1972 narra a saga da família de mafiosos de origem italiana que tenta manter seu poder entre os clãs de criminosos nos Estados Unidos, logo após a Segunda Guerra. O filme eternizou a imagem de Marlon Brando na pele de Don Vito Corleone. O ator, que venceria sua categoria na noite, não compareceu à festa e marcou a história da premiação ao recusar o prêmio e enviar uma representante indígena, que subiu ao palco e fez um discurso sobre a maneira como seu povo era tratado no país.

Patton – Rebelde ou Herói

O filme de 1970 segue o controverso general americano George S. Patton, interpretado por George C. Scott, durante suas ações na Segunda Guerra Mundial. Na cerimônia, Patton deu o que falar. Scott venceu como melhor ator, mas se recusou a aceitar o prêmio por não concordar com a ideia de concorrer com outros profissionais. Franklin J. Schaffner ganhou como diretor e Francis Ford Coppola por roteiro original – ambos, contudo, esnobaram a indicação e faltaram à cerimônia.

Fonte:Veja