A primeira mulher negra a se formar em medicina no Brasil, a baiana Maria Odília Teixeira Lavigne, será homenageada no centro cirúrgico da Alclin Hospital de Olhos, localizado no bairro do Itaigara, em Salvador. O espaço da clínica referência em exames e cirurgias oftalmológicas há mais de 35 anos ganhará o nome da pioneira que escreveu seu nome na história do país.
Segundo matéria do portal Alma Preta, Maria Odília é natural de São Félix, no Recôncavo Baiano e se formou em 15 de dezembro de 1909 na Faculdade de Medicina da Bahia, onde também se tornou a primeira professora da instituição, cinco anos depois. Sua tese abordou o tratamento de cirrose, tema ousado para época, e destoou do padrão das poucas mulheres que se formaram antes dela, que se concentravam em áreas como ginecologia e pediatria.
Filha de um médico humilde, José Teixeira, e de uma mulher negra, Maria Odília superou obstáculos sociais e raciais que pareciam intransponíveis para a época, deixando São Félix rumo a Salvador aos 13 anos. Já na capital baiana, ela estudou no Ginásio da Bahia e mais tarde ingressou na faculdade. Maria também possuía domínio de cinco línguas.
Sua trajetória tornou-se, inclusive, tema de uma dissertação na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2019.
A primeira mulher negra a se formar em medicina no Brasil, a baiana Maria Odília Teixeira Lavigne, será homenageada no centro cirúrgico da Alclin Hospital de Olhos, localizado no bairro do Itaigara, em Salvador. O espaço da clínica referência em exames e cirurgias oftalmológicas há mais de 35 anos ganhará o nome da pioneira que escreveu seu nome na história do país.
Segundo matéria do portal Alma Preta, Maria Odília é natural de São Félix, no Recôncavo Baiano e se formou em 15 de dezembro de 1909 na Faculdade de Medicina da Bahia, onde também se tornou a primeira professora da instituição, cinco anos depois. Sua tese abordou o tratamento de cirrose, tema ousado para época, e destoou do padrão das poucas mulheres que se formaram antes dela, que se concentravam em áreas como ginecologia e pediatria.
Filha de um médico humilde, José Teixeira, e de uma mulher negra, Maria Odília superou obstáculos sociais e raciais que pareciam intransponíveis para a época, deixando São Félix rumo a Salvador aos 13 anos. Já na capital baiana, ela estudou no Ginásio da Bahia e mais tarde ingressou na faculdade. Maria também possuía domínio de cinco línguas.
Sua trajetória tornou-se, inclusive, tema de uma dissertação na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2019.
“É uma honra poder eternizar o nome da minha avó, Dra. Maria Odília Teixeira Lavigne, no centro cirúrgico da Alclin. Este gesto representa o reconhecimento de uma trajetória de superação, coragem e pioneirismo. Que a história dela inspire profissionais e pacientes que passam por aqui, lembrando-nos da importância de construirmos uma medicina mais humana, inclusiva e de excelência”, declara o diretor presidente da Alclin, Dr. André Luis Lavigne.
A nomeação do centro cirúrgico será oficializada em uma cerimônia na sexta-feira (8), a partir das 19h. Na ocasião também serão homenageadas outras figuras médicas.