Com as 27 assinaturas necessárias, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) protocolou nesta quinta-feira (6) o pedido para criar a CPI do Crime Organizado, que investigará a atuação de facções criminosas e milícias no Brasil. A comissão, que tem o apoio de Davi Alcolumbre, pode ser instalada a qualquer momento. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, a CPI pretende investigar o funcionamento e o financiamento do crime organizado no país e sua influência, além de tentar combatê-lo.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que, no Brasil, houve 47,3 mil mortes violentas intencionais em 2022. É uma taxa de 23,3 homicídios por 100 mil habitantes. Estados como Amapá, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Amazonas figuram entre os mais violentos do país, com índices superiores à média nacional.
Também estará no radar da CPI a atuação das milícias, que dominam territórios e impõem taxas ilegais a moradores e comerciantes. No Rio de Janeiro, a maior milícia do país, conhecida como Bonde do Zinho, controla grande parte da Zona Oeste e possui um arsenal de guerra, com armamento semelhante ao utilizado por forças militares.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que, no Brasil, houve 47,3 mil mortes violentas intencionais em 2022. É uma taxa de 23,3 homicídios por 100 mil habitantes. Estados como Amapá, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Amazonas figuram entre os mais violentos do país, com índices superiores à média nacional.
Também estará no radar da CPI a atuação das milícias, que dominam territórios e impõem taxas ilegais a moradores e comerciantes. No Rio de Janeiro, a maior milícia do país, conhecida como Bonde do Zinho, controla grande parte da Zona Oeste e possui um arsenal de guerra, com armamento semelhante ao utilizado por forças militares.