Comparar a ação de Israel na faixa de gaza com a de Hitler contra os judeus é um grave erro histórico e moral. Essa comparação ignora as diferenças fundamentais entre os contextos, as motivações e as consequências dos dois conflitos.
O nazismo foi um regime totalitário que perseguiu, torturou e exterminou milhões de pessoas por causa de sua origem étnica, religiosa ou política. O objetivo de Hitler era criar uma “raça pura” e dominar o mundo. Para isso, ele invadiu e ocupou vários países da Europa, impondo sua ideologia e sua violência.
A ação de Israel na faixa de gaza, por outro lado, é uma resposta a uma série de ataques terroristas do Hamas, um grupo islâmico radical que não reconhece o direito de existência do Estado de Israel. O objetivo de Israel é defender sua soberania e sua segurança, diante de uma ameaça constante e iminente. Para isso, ele usa meios militares proporcionais e legítimos, respeitando as leis internacionais e os direitos humanos.
Não se trata, portanto, de uma guerra de extermínio, mas de uma guerra de defesa. Não se trata de uma guerra entre raças, mas de uma guerra entre Estados. Não se trata de uma guerra sem limites, mas de uma guerra com regras.
Ao fazer essa comparação, os críticos de Israel não só ofendem a memória das vítimas do Holocausto, como também desconsideram a complexidade e a realidade do conflito no Oriente Médio. Eles também contribuem para alimentar o ódio, o preconceito e a violência, em vez de buscar o diálogo, a compreensão e a paz.