O processo do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura possíveis irregularidades na compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste durante a pandemia, deve ir a julgamento no próximo dia 21 de maio.

Na época, o Consórcio, que reunia diversos estados do Nordeste, adquiriu os equipamentos por cerca de R$ 48,7 milhões. No entanto, eles nunca foram entregues pela empresa Hempcare.

Os auditores do TCU responsabilizaram o então secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, pelos problemas. Rui Costa, governador da Bahia e presidente do Consórcio à época, não foi citado no relatório.

No entendimento da equipe técnica do TCU, a compra dos respiradores foi realizada de maneira equivocada. Entre os problemas apontados pela Corte, está o fato de que a empresa vendedora foi constituída nove meses antes da assinatura do contrato, em 2020, possuía capital social de apenas R$ 100 mil, nunca havia fornecido para administração pública federal e tinha principal atividade a comercialização de produtos à base de maconha.

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