Associação do Policias Militares e Bombeiros da Bahia – ASPRA – prossegue com as negociações com o Governo do Estado, sem chegar a um acordo. A ASPRA realiza, amanhã(08), mais uma assembleia, em Salvador, para cobrar inclusive o cumprimento de acordos de 2014, realizados após uma longa e barulhenta paralisação. O programa Primeira Mão, jornalístico matinal transmitido em cadeia pela rádio Ouro Negro 100.5 FM e rádio web 2 de julho, vem acompanhando de perto este impasse. O comentarista Caio Pimenta listou as reivindicações da categoria que vão desde a melhoria do sistema de Recursos Humanos, passando pelo plano de cargos e salários, a melhoria do Planserv, que está se tornando um SUS pago, a regulamentação do artigo 92, incluindo o adicional de periculosidade, reforma do estatuto da categoria e do código de ética, aceleração da avaliação e do pagamento das pensões até a isenção do ICMS para aquisição de armas de fogo.
A situação trabalhista de policiais militares e de bombeiros é desestimulante, e ao ponto que o governo não acena com novas concessões, o medo de uma nova greve na policia militar aumenta.
O acordo de 2014 não foi cumprido, o que é uma situação absurda, que mostra a ingerência no setor. No Planserv, as consultas são marcadas sempre para o mês seguinte. As pensões demoram tanto para serem aprovadas e pagas, que a ASPRA já teve que pagar por enterro de policial. Fontes do palácio Tomé de Souza afirmam que o deputado Federal Prisco vem tentando marcar uma audiência com o prefeito ACM Neto sem sucesso. Segundo as informações, Neto não quer se envolver com uma eminente greve de policiais.
O governador Rui Costa tem sido um desastre na condução da segurança pública e no trato com o servidor do Estado.
Veja a discussão sobre o assunto no programa Primeira Mão:
Por Paulo Dias para o News Infoco