A corrida pela 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) promete um desfecho movimentado nesta terça-feira (1º), quando está prevista a votação para definir o novo ocupante do cargo. O embate ocorre dentro do próprio Partido dos Trabalhadores (PT), com a deputada Fátima Nunes enfrentando seu correligionário Júnior Muniz.
Nos bastidores, a candidatura de Muniz teria provocado incômodo entre lideranças petistas, já que a legenda havia indicado Fátima Nunes para o posto. Apesar disso, o parlamentar afirmou que não há crise. “Conversei com o presidente [do PT Bahia, Éden Valadares] e ele me garantiu que teríamos um entendimento”, declarou nesta segunda-feira (31).
Valadares, por sua vez, informou ao bahia.ba que se pronunciará após reuniões da Executiva e da Bancada, que ocorrem nesta terça.
Conflito por acordos internos
A decisão de Muniz de manter sua candidatura tem como base um suposto compromisso firmado com Rosemberg Pinto, líder do governo na ALBA. Segundo ele explicou, na última sexta-feira (28), teria desistido da disputa em favor de Rosemberg, sob a condição de que, caso houvesse vacância no cargo, teria apoio para assumir a vice-presidência.
“Havia um acordo com o líder do governo, Rosemberg Pinto. No início do ano, abrimos mão da candidatura em favor dele, e ficou definido que, caso surgisse a vacância, eu seria o candidato. Agora, só espero que o acordo seja cumprido”, afirmou.