A Câmara Municipal realizou na noite de ontem (19) a audiência pública Saúde do Trabalhador — Reabilitação Profissional e o Papel da Fisioterapia —, evento de autoria do vereador Caio Ramos que reuniu profissionais da área e a população alagoinhense para refletir o tema “cuidar de quem trabalha é cuidar de quem constrói o futuro”.
Na abertura, o propositor do evento destacou a saúde como questão de justiça social e citou a Constituição Federal para reforçar os direitos do trabalhador. “O que discutimos hoje é mais do que saúde: é justiça social. A Constituição, no Art. 196, é clara ao garantir que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado”, afirmou. “Hoje, no mês em que comemoramos o Dia Nacional da Saúde, estamos aqui para criar soluções concretas por meio do diálogo, da troca de ideias e do engajamento do nosso povo”.
Em seguida, com o franqueamento da palavra aos demais membros da mesa, a psicóloga e coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), Steleyjanes Galdino, saudou a todos os trabalhadores e trabalhadoras presentes. Também destacou a importância da realização do evento como uma oportunidade de compartilhar conhecimentos sobre o tema. “Esta foi uma noite de muito aprendizado, porque muitas certezas foram descontruídas neste evento, em prol da reconstrução do conhecimento”, declarou.
Já o técnico do setor judicial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Matheus Lima, ressaltou que apesar de não pertencer ao setor de reabilitação — foco central da audiência —, conhece de perto a realidade do serviço voltado ao segmento previdenciário. “Em preparação a este evento, entrevistei colegas que trabalham no setor, o que hoje me possibilitou socializar os diversos elementos particulares da reabilitação no INSS”, disse.
Representando o Sindicato dos Comerciários de Alagoinhas e Região, do qual é primeiro secretário, e o Conselho Municipal de Saúde, Ednaldo Lima salientou o papel da Câmara Municipal, por meio do vereador Caio Ramos, em viabilizar a discussão da reabilitação profissional. “Hoje vemos muitos trabalhadores com depressão em razão de metas exorbitantes impostas pelas empresas, quando somente buscam conseguir o pão de cada dia”, relatou. “Gente, esta é a hora de união, de estarmos juntos em defesa dos trabalhadores”.
Em seguida, com o franqueamento da palavra aos demais membros da mesa, a psicóloga e coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), Steleyjanes Galdino, saudou a todos os trabalhadores e trabalhadoras presentes. Também destacou a importância da realização do evento como uma oportunidade de compartilhar conhecimentos sobre o tema. “Esta foi uma noite de muito aprendizado, porque muitas certezas foram descontruídas neste evento, em prol da reconstrução do conhecimento”, declarou.
Já o técnico do setor judicial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Matheus Lima, ressaltou que apesar de não pertencer ao setor de reabilitação — foco central da audiência —, conhece de perto a realidade do serviço voltado ao segmento previdenciário. “Em preparação a este evento, entrevistei colegas que trabalham no setor, o que hoje me possibilitou socializar os diversos elementos particulares da reabilitação no INSS”, disse.
Representando o Sindicato dos Comerciários de Alagoinhas e Região, do qual é primeiro secretário, e o Conselho Municipal de Saúde, Ednaldo Lima salientou o papel da Câmara Municipal, por meio do vereador Caio Ramos, em viabilizar a discussão da reabilitação profissional. “Hoje vemos muitos trabalhadores com depressão em razão de metas exorbitantes impostas pelas empresas, quando somente buscam conseguir o pão de cada dia”, relatou. “Gente, esta é a hora de união, de estarmos juntos em defesa dos trabalhadores”.
A fisioterapeuta e diretora executiva do Instituto Vida e Saúde, Dra. Grasiele Bitencourt, abordou a importância de considerar holisticamente o ser humano, em seus aspectos psíquicos e físicos. Quanto ao corporal, destacou que a fisioterapia quando pensada aos trabalhadores deve priorizar a prevenção de possíveis problemas de saúde. “Nela, a reabilitação é o plano B, que precisa ser efetivo, mas somente sob a consciência de que a prevenção é sempre prioritária”, explicou.
Painéis
Após os pronunciamentos, o evento seguiu para a apresentação de três painéis técnicos, quando Steleyjanes Galdino conduziu uma palestra em que destacou a importância do CEREST na garantia de direitos dos trabalhadores, abordando diversos aspectos como: acesso ao serviço; atuação na comprovação do nexo entre doenças e acidentes relacionados ao trabalho e apresentação de dados recentes que apontam o crescimento de notificações de acidentes, lesões por esforço repetitivo e transtornos mentais.
“Eu desejo que desmitifiquemos o CEREST, pois ele é para todo trabalhador e trabalhadora, seja formal ou informal. A ‘Dona Maria’ que vende acarajé e, de repente, se queima no tacho de dendê também sofreu um acidente de trabalho. O fato de não ter carteira assinada não tira dela o direito de ser atendida e acompanhada pelo Centro”, explicou.
Matheus Lima apresentou a perspectiva previdenciária sobre a reabilitação profissional, destacando que diferentemente do viés da saúde do Sistema Único de Saúde, o objetivo da Previdência é garantir a reinserção do segurado no mercado de trabalho. “A reabilitação profissional do setor previdenciário visa a reinserção da pessoa no mercado de trabalho, seja na mesma atividade, em outra função ou até em outra empresa, sempre oferecendo os meios necessários para que ele possa caminhar de forma independente”, disse.
Matheus Lima apresentou a perspectiva previdenciária sobre a reabilitação profissional, destacando que diferentemente do viés da saúde do Sistema Único de Saúde, o objetivo da Previdência é garantir a reinserção do segurado no mercado de trabalho. “A reabilitação profissional do setor previdenciário visa a reinserção da pessoa no mercado de trabalho, seja na mesma atividade, em outra função ou até em outra empresa, sempre oferecendo os meios necessários para que ele possa caminhar de forma independente”, disse.
Na palestra da Dra. Grasiele Bittencourt, houve o desdobramento do enfoque dado à prevenção mencionado em seu pronunciamento inicial. A fisioterapeuta destacou a importância da prevenção como forma de reduzir afastamentos e custos para as empresas, utilizando uma dinâmica simbólica com uma folha de papel amassada para ilustrar as marcas que o trabalho pode deixar no corpo e mente do trabalhador.
“Talvez a reabilitação não desamasse o papel por completo, pois ficam traumas e sequelas, mas reinsere o trabalhador novamente. Até hoje tenho problema na lombar e cervical, então posso falar com propriedade sobre a importância do papel da prevenção e da reabilitação”, expôs.
Na palestra da Dra. Grasiele Bittencourt, houve o desdobramento do enfoque dado à prevenção mencionado em seu pronunciamento inicial. A fisioterapeuta destacou a importância da prevenção como forma de reduzir afastamentos e custos para as empresas, utilizando uma dinâmica simbólica com uma folha de papel amassada para ilustrar as marcas que o trabalho pode deixar no corpo e mente do trabalhador.
“Talvez a reabilitação não desamasse o papel por completo, pois ficam traumas e sequelas, mas reinsere o trabalhador novamente. Até hoje tenho problema na lombar e cervical, então posso falar com propriedade sobre a importância do papel da prevenção e da reabilitação”, expôs.
Na palestra da Dra. Grasiele Bittencourt, houve o desdobramento do enfoque dado à prevenção mencionado em seu pronunciamento inicial. A fisioterapeuta destacou a importância da prevenção como forma de reduzir afastamentos e custos para as empresas, utilizando uma dinâmica simbólica com uma folha de papel amassada para ilustrar as marcas que o trabalho pode deixar no corpo e mente do trabalhador.
“Talvez a reabilitação não desamasse o papel por completo, pois ficam traumas e sequelas, mas reinsere o trabalhador novamente. Até hoje tenho problema na lombar e cervical, então posso falar com propriedade sobre a importância do papel da prevenção e da reabilitação”, expôs.
Ainda houve espaço de fala para o público presente no plenário, momento em que Ângela dos Santos, paciente do Instituto Vida e Saúde, compartilhou seu depoimento: “Me emociono e agradeço muito ao Instituto, pois eu estava confinada na cama com um nódulo na perna, e graças à equipe de fisioterapeutas que me acompanharam, ele não existe mais. Sinto muita vontade de chorar, pois só eu sei o que passei”.
Carlos Augusto — conhecido popularmente como Carlos Chaparral —, pai do vereador Caio Ramos, emocionou-se junto a Janeide Ramos, esposa e mãe do parlamentar, ao relembrar que o filho perseverou no cuidado à saúde da população alagoinhense, mesmo quando fora da legislatura municipal. “O Instituto Vida e Saúde é um projeto que não vem de agora, eu costumo dizer que ele perdeu as eleições, mas continuou trabalhando na área da saúde. É uma honra para mim estar aqui, pois Caio é um jovem muito dedicado e humilde, que trata todos por igual”, declarou.
Carlos Augusto — conhecido popularmente como Carlos Chaparral —, pai do vereador Caio Ramos, emocionou-se junto a Janeide Ramos, esposa e mãe do parlamentar, ao relembrar que o filho perseverou no cuidado à saúde da população alagoinhense, mesmo quando fora da legislatura municipal. “O Instituto Vida e Saúde é um projeto que não vem de agora, eu costumo dizer que ele perdeu as eleições, mas continuou trabalhando na área da saúde. É uma honra para mim estar aqui, pois Caio é um jovem muito dedicado e humilde, que trata todos por igual”, declarou.
Carlos Augusto — conhecido popularmente como Carlos Chaparral —, pai do vereador Caio Ramos, emocionou-se junto a Janeide Ramos, esposa e mãe do parlamentar, ao relembrar que o filho perseverou no cuidado à saúde da população alagoinhense, mesmo quando fora da legislatura municipal. “O Instituto Vida e Saúde é um projeto que não vem de agora, eu costumo dizer que ele perdeu as eleições, mas continuou trabalhando na área da saúde. É uma honra para mim estar aqui, pois Caio é um jovem muito dedicado e humilde, que trata todos por igual”, declarou.
Nos encaminhamentos, o vereador Caio Ramos ressaltou que a Câmara Municipal é a casa de todos os trabalhadores — do comércio, da indústria e da zona rural — e a assumiu o compromisso de apresentar, no prazo de dois meses, uma devolutiva com os resultados da audiência. “Concebi esta audiência para debater um tema tão relevante, mas também para gerar resultados concretos para a nossa cidade. Em até 60 dias, me comprometo a apresentar uma devolutiva à sociedade, para que o trabalhador tenha sua representatividade garantida e respeitada pelo nosso mandato e por esta Casa”, finalizou.
Nos encaminhamentos, o vereador Caio Ramos ressaltou que a Câmara Municipal é a casa de todos os trabalhadores — do comércio, da indústria e da zona rural — e a assumiu o compromisso de apresentar, no prazo de dois meses, uma devolutiva com os resultados da audiência. “Concebi esta audiência para debater um tema tão relevante, mas também para gerar resultados concretos para a nossa cidade. Em até 60 dias, me comprometo a apresentar uma devolutiva à sociedade, para que o trabalhador tenha sua representatividade garantida e respeitada pelo nosso mandato e por esta Casa”, finalizou.
Nos encaminhamentos, o vereador Caio Ramos ressaltou que a Câmara Municipal é a casa de todos os trabalhadores — do comércio, da indústria e da zona rural — e a assumiu o compromisso de apresentar, no prazo de dois meses, uma devolutiva com os resultados da audiência. “Concebi esta audiência para debater um tema tão relevante, mas também para gerar resultados concretos para a nossa cidade. Em até 60 dias, me comprometo a apresentar uma devolutiva à sociedade, para que o trabalhador tenha sua representatividade garantida e respeitada pelo nosso mandato e por esta Casa”, finalizou.
Nos encaminhamentos, o vereador Caio Ramos ressaltou que a Câmara Municipal é a casa de todos os trabalhadores — do comércio, da indústria e da zona rural — e a assumiu o compromisso de apresentar, no prazo de dois meses, uma devolutiva com os resultados da audiência. “Concebi esta audiência para debater um tema tão relevante, mas também para gerar resultados concretos para a nossa cidade. Em até 60 dias, me comprometo a apresentar uma devolutiva à sociedade, para que o trabalhador tenha sua representatividade garantida e respeitada pelo nosso mandato e por esta Casa”, finalizou.
Ascom – Câmara Municipal de Alagoinhas
Fotos – Jhô Paz