O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste domingo (17) que o país vai aportar mais US$ 50 milhões (R$ 289,5 milhões) no Fundo Amazônia, constituído por recursos -boa parte deles de origem internacional- para conservação da floresta amazônica no Brasil.
O montante se soma a outros US$ 50 milhões prometidos pelos Estados Unidos em fevereiro de 2023, por ocasião da visita do presidente Lula (PT) ao país, no início da atual gestão do petista.
Naquele momento, o governo brasileiro considerou decepcionante o anúncio feito pela Casa Branca e o valor não foi citado no comunicado conjunto da visita de Lula a Biden.
Em abril de 2023, Biden afirmou que a intenção do país era de injetar, ao todo, US$ 500 milhões no Fundo Amazônia, ao longo de cinco anos.
A administração do democrata se encerra em janeiro de 2025, quando o republicano Donald Trump assume o cargo de presidente. Ele derrotou a vice de Biden, Kamala Harris, e deve ir na direção contrária da política ambiental do atual chefe do Executivo norte-americano.
O novo aporte ao Fundo Amazônia foi comunicado pela Casa Branca neste domingo, dia em que Biden visita a amazônia, na primeira viagem do tipo feita por um presidente dos Estados Unidos em exercício. O comunicado afirma que o novo aporte “elevará as contribuições totais dos EUA para o Fundo Amazônia para US$ 100 milhões”, mas que está sujeito a aprovação do Congresso.
Até agora, as contribuições americanas já depositadas foram de US$ 3 milhões (R$ 14,9 milhões, na cotação à época), em dezembro de 2023, e de US$ 47 milhões (R$ 256,9 milhões), em agosto de 2024, segundo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), gestor do Fundo Amazônia.
Na visita a Manaus, a maior capital da região amazônica, Biden anunciará também que a sua gestão cumpriu a promessa de aumentar o financiamento climático internacional dos EUA, chegando a mais de US$ 11 bilhões por ano até 2024.
Fonte: Bahia Notícias