Após registrar uma redução significativa nos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti em Alagoinhas, a Prefeitura deu mais um passo no avanço ao combate à Dengue. Mobilizados em uma força-tarefa, profissionais da saúde, membros da Comissão Interinstitucional formada por representantes das secretarias municipais, agentes da Vigilância, associações de bairro e moradores se uniram na 3ª etapa do mutirão de combate à Dengue, que chegou, no último domingo (10), ao Brisas do Catu, ao Urupiara e ao Parque São Francisco.
No total, mais de 50 participantes estiveram envolvidos na ação, cujo foco principal foi eliminar entulhos, pneus, baldes, garrafas e recipientes dos quintais e terrenos, evitando o acúmulo de água em locais que possam servir como possíveis criadouros do mosquito. O mutirão contou ainda com o apoio de maquinário pesado para a coleta de materiais: 3 caminhões e 2 retroescavadeiras foram disponibilizadas pelas secretarias em apoio à ação.
“Essa ação teve início no mês de setembro, quando iniciamos o ciclo de mutirões. O intuito é justamente chegar aos locais em que foi registrado o maior índice de infestação de mosquitos. A gente tinha, no último LIRAa, um índice de infestação de 5,6. E a gente observou, após os mutirões, com a recolhida dos materiais, a redução do índice para 2,2. Isso significa que Alagoinhas saiu do alerta vermelho. Nossa expectativa é reduzir ainda mais esses números e chegar ao que o Ministério da Saúde preconiza. O objetivo é diminuir o índice e diminuir também os casos da doença no nosso município”, salientou a diretora da Vigilância, Catarina Dantas, que participou do mutirão.
Segundo o vice-presidente da Comissão Interinstitucional de Combate à Dengue, Danilo Jefoni, a participação das comunidades é fundamental para o sucesso do mutirão. “Essa redução significativa se deve a esse trabalho coletivo. O combate à Dengue não se dá única e exclusivamente pelo agente de endemias. Há a necessidade do envolvimento com a comunidade. Essa associação ‘comunidade – poder público –associações de bairro’ foi um fator positivo para que a gente viesse a reduzir, de fato, esse índice de infestação”, pontuou Jefoni.
Em campo, a força-tarefa de combate à Dengue orientou a população quanto aos cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito vetor, recolheu materiais, inspecionou terrenos baldios e executou a limpeza em pontos críticos.
Morador do Parque São Francisco, Robson Luz lembrou que é importante cada um fazer a sua parte na hora de eliminar o criadouro do mosquito. Do quintal da casa dele, saíram garrafas e recipientes para a destinação adequada.
Gelson José dos Santos, morador da Rua das Gaivotas, no Parque São Francisco, também avaliou positivamente a ação. “Eu estou gostando, porque evita esse negócio dos mosquitos. Nós temos agradecer o mutirão, que isso é importante para nós, moradores”, afirmou.
“A ação é contínua. Chegamos à 3ª etapa do mutirão, com uma força-tarefa atuando e vamos em frente, eliminando os criadouros positivos, promovendo ações educacionais nas escolas, orientando e intensificando o trabalho dos nossos agentes. Ainda em novembro, o mutirão da Dengue chega também a Mãe Cirila e Urbis III. É importante destacar que, além de intensificar as ações, o trabalho de prevenção é realizado periodicamente por nossas equipes, com ação focal e bombas motorizadas”, acrescentou a gestora da pasta.
A Secretaria de Saúde informou que, paralelamente aos mutirões, promove também ações educacionais nas escolas e intervenções estratégicas nos bairros. Um novo mutirão de combate à Dengue será realizado no dia 24 de novembro, nas localidades de Mãe Cirila e Urbis III.
De acordo com a secretária municipal de saúde, Rosania Rabelo, que participou de todas as etapas do mutirão, o trabalho realizado reflete o comprometimento da gestão Joaquim Neto com a saúde pública e traz perspectivas para que o município avance ainda mais na redução de focos do mosquito.
Secom Alagoinhas