Nunca por Acaso, o espetáculo de dança com direção coreográfica de Giovanni Luquini, estará em cartaz nos dias 21, 25 a 28 de julho, no Teatro Sesc Senac Pelourinho, e em agosto, de 04 a 26, sempre aos sábados e domingos, às 19h30, no Teatro Gregório de Mattos, com ingressos saindo por R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Nunca por Acaso também produzirá a Exposição Fotográfica Audiovisual, montada nos foyers dos teatros Sesc Senac Pelourinho e Gregório de Mattos, sobre o processo criativo do espetáculo. Com fotos, vídeo e música, a curadoria foi realizada pela fotógrafa Marina Alfaya, pelo coreógrafo Giovanni Luquini, pelo produtor Luciano Martins e o cinegrafista Yuri Rosat.

Além dos espetáculos e da exposição, o projeto também irá realizar o workshop “A Capoeira de Angola Aplicada as Artes Cênicas”, nos dias 27 e 28/07, das 14h às 17h, no Sesc Senac Pelourinho, com entrada franca, mediante inscrição, até preenchimento das vagas. A inscrição do workshop, que tem como público alvo profissionais da área de artes cênicas e dança, será feita através do e-mail capimrosacha@gmail.com, com o assunto “inscrição workshop”.  

Sobre o espetáculo

Em Nunca por Acaso, Giovanni Luquini dirige as dançarinas Alana Falcão, Joely Silva, Melissa Figueiredo e Marcley Oliveira. “Nunca Por Acaso traça um paralelo entre a memória e as escolhas que fazemos ao longo da nossa jornada. O palco se desvela num tabuleiro onde os dançarinos intérpretes estabelecem as regras para seus jogos, relacionamentos”, explica Luquini, que trabalha há mais de trinta anos como performer e coreógrafo no Brasil, Europa e Estados Unidos. 

A direção musical fica por conta de Luciano Salvador Bahia, “Fui filmando os ensaios, conversando com o corógrafo e criando a música na medida em que a coreografia ia avançando”, explica Luciano, que conta que fez uma música que traz muitos elementos da sonoridade afro-baiana e do Nordeste do Brasil, porém sem deixar de lado o material sonoro do mundo “Hora ela é mais brasileira, hora parece europeia, hora tem pitadas de música oriental e árabe. Isso acontece porque a própria história de vida do coreógrafo tem esse caráter planetário, e a coreografia é inspirada em muitos trechos de sua obra ao longo de sua carreira. Classifico a trilha como um produto que deve estar na prateleira da World Musica, mas que depois de ouvida nunca deixará dúvida de que foi feita por um baiano e para uma companhia de dança de baianos”, conclui.

Euro Pires é o responsável pelo cenário e o figurino. Na produção, Luciano Martins, da Capim Rosa Chá e a coprodução de Maurício Mota, da Cavalo Marinho. O projeto foi contemplado pelo Editorial Setorial de Teatro 2016 do Fundo de Cultura, com apoio da Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda e Fundação Cultural do Estado da Bahia.  

 

Fonte:Trbn