Fim de tensão? Jerônimo e Bruno Reis marcam reunião crucial para Salvador

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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), vão sentar à mesa de negociação após dois anos de espera para discutir temas de interesse de ambos os governos, como saúde, ponte Salvador-Itaparica e segurança pública.

tão esperado encontro acontece na tarde da próxima quarta-feira, 27, e foi confirmado logo no início da manhã desta terça, 26, pelo petista, e em seguida, pelo chefe do Executivo municipal durante agenda institucional em Paripe, Subúrbio Ferroviário de Salvador.

“Nós iremos tratar sobre o transporte público, de licenciamento da cidade, de recursos da saúde, que estão represados. Tenho certeza que o governador terá outros assuntos, além de ponte e todos os assuntos que iremos abordar, com certeza, será para a cidade se desenvolver ainda mais”, disse Bruno à imprensa.

A reunião entre os dois gestores estava sendo aguardada desde fevereiro de 2023, quando o prefeito da capital baiana começou a ventilar a possibilidade para a imprensa. Desde então, a agenda para a audiência não tinha sido marcada.

Troca de farpas

Durante coletiva de imprensa, o prefeito Bruno Reis (União) também foi questionado sobre uma possível interferência no diálogo institucional entre a prefeitura e o governo da Bahia devido às inúmeras trocas de farpas.

Ao responder, ele disse que as declarações “são inerentes à política” e responsabilizou a imprensa por gerar provocações.

“Muitos deles provocados por vocês [jornalistas] porque quando me perguntam e perguntam a ele, […], merecem as respostas. Do meu lado, o que eu sempre falo são constatações, que a Bahia e a cidade de Salvador vem enfrentando, e que naturalmente, eu como uma pessoa pública, tenho obrigação quando provocado de comentar”, afirmou o chefe do Palácio Thomé de Souza.

Bruno ainda complementou: “Vocês nunca me viram aleatoriamente proferir palavras contra A, B ou C, sempre que sou provocado tenho a obrigação de responder, e sempre que sou também acusado, tenho a obrigação de me defender”.

Adversário histórico do governo baiano, o prefeito associa as críticas que faz contra as gestões estadual e nacional como o papel que ocupa de oposição, que segundo ele, reflete o sentimento da sociedade civil.

“[…] Toda vez que eu for provocado por quem quer que seja, eu irei responder. […]. Às vezes, o que incomoda os nossos adversários são constatações, que apenas nós na posição que temos na vida pública, estamos reverberando o que as pessoas estão falando”, concluiu.

Bahia.Ba