A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol, pode ser dissolvida a partir de 9 de setembro – data que expira o prazo para seu funcionamento. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a sobrevivência do grupo está nas mãos da procuradora-geral Raquel Dodge, que tem o poder de renovar o prazo.

Esse poderá ser o último gesto da PGR, já que seu mandato também termina em setembro e pode ser substituída pelo baiano subprocurador-geral baiano Augusto Aras. No entanto, segundo a colunista, a tendência é que Dodge mantenha a força-tarefa, mesmo após o vazamento de supostas mensagens – divulgadas pela Folha em parceria com o site The Intercept Brasil -, mas quais Dallagnol teria incentivado divulgação de informações que poderiam desgastá-la.