Na foto, Benedito Vieira, presidente do Sicomercio Alagoinhas
Dirigentes das forças empresariais e comerciantes de Alagoinhas viram com preocupação a decisão do prefeito Joaquim Neto de prorrogar o fechamento do comércio. Os comerciantes, principalmente aqueles pequenos lojistas, já enfrentam dificuldades em pagar fornecedores e arcar com os custos dos empregados sem poder vender seus produtos.
Dirigentes da classe patronal falam em traição do prefeito, que havia publicado na última sexta-feira um decreto estabelecendo a abertura do comércio, com algumas restrições. De lá pra cá, mais dois casos de coronavirus foram confirmados na cidade e o prefeito decidiu voltar atrás e prorrogar o fechamento do comércio. Prefeituras de cidades como Vitória da Conquista e Eunápolis já anunciaram que o comércio voltará a funcionar amanhã(06), com algumas restrições.
As forças empresariais criticaram sindicatos e partidos de oposição do governo municipal que tem defendido a manutenção do fechamento do comércio em Alagoinhas. As dificuldades financeiras enfrentadas pelos comerciantes tem levado alguns à beira do desespero, já que, mesmo com o retorno das atividades, é difícil dimensionar o tamanho do baque nas receitas e se será possível reverter a possibilidade de demissões.
Eles também criticaram o fato de não terem sido consultados pelo prefeito para uma conversa sobre a possibilidade da continuação do fechamento do comércio. Os empresários afirmam que a decisão foi tomada sem ouvir a opinião da classe.
Amanhã, o presidente da CDL, Bruno Fagundes, concederá entrevista ao Programa Primeira Mão, da rádio Ouro Negro 100,5 FM com transmissão simultânea pela rádio web 2 de julho. O site News Infoco também transmite o programa através de sua página no facebook a partir das 6 da manhã.
Por Caio Pimenta para o News Infoco