O grupo de 26 líderes do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) repudiou a inclusão do pastor Silas Malafaia no inquérito que apura supostas ações para dificultar as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

A inclusão do líder evangélico foi determinada pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira, 14, a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A carta de repúdio contra a decisão da PF foi publicada nesta segunda, 18, pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho ‘01’ do ex-presidente. No documento, os signatários consideram a medida como “imprópria e injusta” e afirmam que o caso ultrapassa a esfera política, ameaçando a liberdade religiosa de Malafaia.

“O pastor Silas Malafaia é uma das maiores lideranças evangélicas do país, com reconhecimento internacional, sendo uma das principais vozes que representam o povo evangélico brasileiro. Não podemos aceitar tamanha perseguição, que ultrapassa o âmbito político e atinge também a esfera religiosa”, diz um trecho da manifestação.

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