João Henrique Paolilo vê precipitação do PT e do Governo Joaquim Neto com exposição de pré-candidaturas à prefeitura de Alagoinhas

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O ex-vereador e atual superintendente de promoção e serviços da secretaria estadual de turismo, João Henrique Paolilo. avaliou como prematura o anúncio de pré-candidaturas no Governo Joaquim Neto e no PT de Alagoinhas.

Em entrevista concedida na manhã de hoje(23) ao programa Primeira Mão, da rádio Ouro Negro 100,5 FM, João afirmou que ambos “queimaram a largada”. Na sua avaliação, ao anunciarem publicamente a existência de pré-candidaturas, as duas forças politicas que compõe a base do governador Jerônimo Rodrigues animaram suas respectivas militâncias e o que se nota é a presença do fogo amigo e uma realidade que pode atrapalhar, inclusive, as conversas sobre uma possível aliança e até mesmo a governabilidade do prefeito Joaquim Neto.

Na última semana o PT anunciou a pré-candidatura a prefeito do sindicalista Radiovaldo Costa. Já o Governo Joaquim Neto se vê envolto a uma disputa interna, que se tornou pública, com diversos nomes, entre eles: Gustavo Carmo, Raimundo Queiroz, José Cleto, Roberto Torres, João Rabelo, Jorge da Farinha e Maria das Graças.

O superintendente, que foi vice na chapa encabeçada por Radiovaldo Costa nas eleições de 2020, acredita que primeiro deveriam haver conversas internas, no âmbito da Federação PT-PV-PC do B e também com partidos da base, como é o caso do PSD de Joaquim Neto, e só após esgotadas as negociações anunciarem os respectivos posicionamentos.

Diante da realidade imposta, João Henrique afirma que o grupo politico ao qual pertence, liderado pelo seu pai, o ex-deputado Filadelfo Neto, deve se reunir a partir da próxima sexta-feira para discutir as eleições de 2024 e a indicação de uma pré-candidatura à prefeitura da cidade.

O grupo, hoje abrigado em duas siglas, Podemos e PV, deve decidir em qual das duas deve se abrigar. Durante a entrevista, João Henrique disse ter uma maior identificação com a Federação, do qual o PV faz parte, mas que independente da decisão coletiva, que deve passar pelo crivo do deputado federal Bacelar, o grupo deve permanecer na base do governador Jerônimo Rodrigues.

 

Por Caio Pimenta para o News Infoco