Marcos Mendes faz duras críticas a gestão do PT no Estado e diz que PSOL não apoiará eventual candidatura de Geraldo Jr. a prefeito

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O ex-vereador Marcos Mendes afirmou, nesta segunda-feira (20), que o PSOL não se sente representado no governo Jerônimo. Durante a concentração da “Mudança do Garcia”, ele fez duras críticas a gestão do PT na Bahia.

“A gente apoiou, de maneira muito crítica, Jerônimo no segundo turno, porque nós não queríamos o retorno do Carlismo, mas a gente tentou conversar, vários movimentos sociais e socioambientais tentaram conversar com ele, mas não teve diálogo, não teve conversa, e ele continuou indicando pessoas que a gente refuta muito. Por exemplo, Márcia Telles na questão ambiental, na Sema indicou o enteado de Wagner, que tem uma visão mercadológica”.

Mendes ainda afirmou que o PSOL ainda discutiu as eleições de 2024. “Mas eu sou a favor de a gente buscar as forças de esquerda, mas as forças que queiram algo diferente”, disse o ex-vereador, ao sinalizar que o partido não apoiaria uma eventual candidatura do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) à Prefeitura de Salvador.

“Tenho uma relação boa com Geraldo Júnior, foi um cara que me respeitou muito quando foi vereador, mas, sinceramente, ele como prefeito de Salvador não nos representa, pelo menos a gente, na visão que a gente quer desenvolver para um município como salvador. A minha perspectiva é a gente tentar unir as forças de esquerda, para ter um projeto, para que esse projeto seja vitorioso”, disse Marcos Mendes, ao destacar que “se vai estar alguém do pessoal na frente ou não, eu acho que é um é um processo a gente vai discutir internamente”.

Sobre uma participação do PSOL no governo Jerônimo, Marcos Mendes foi taxativo ao afirmar que nunca se iludiu. “Jerônimo ele é um segmento do que foi Rui Costa. Eu já sabia disso e alertava as pessoas, mas existia uma esperança. Montamos um grupo de quase 200 pessoas ligadas a movimentos socioambientais no estado da Bahia, mandamos uma carta, fizemos todo o panorama da questão socioambiental do Estado, mas em momento nenhum ele nos atendeu. Ele prometeu que atender e não nos atendeu. Ele atendeu o agronegócio por três vezes, ele ficou uma pessoa ligada agronegócio, mas não atendeu os movimentos socioambientais”, criticou.

 

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