Como parte da reforma ministerial, o presidente Michel Temer definiu que Gilberto Occhi, atual presidente da Caixa Econômica Federal, vai assumir o comando do Ministério da Saúde. A posse ocorre na manhã de hoje. Valter Casimiro Silveira foi confirmado como novo titular do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, e  o atual vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, passará a comandar o banco. Ambos  também serão empossados na cerimônia marcada para as 10h30, no Palácio do Planalto. Atualmente, Casimiro é diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Vários ministros do governo Temer anunciaram que vão deixar o comando das pastas na próxima semana para se candidatar nas eleições de outubro. Entre eles o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. Todos os ministros que quiserem disputar as eleições deste ano têm até o dia 7 de abril para deixarem seus cargos, na chamada desincompatibilização. Ainda devem deixar o governo o ministro do Turismo, Marx Beltrão, e da Educação, Mendonça Filho. Também exista a expectativa sobre a saída do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra; de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; da Integração Nacional, Helder Barbalho; e do Esporte, Leonardo Picciani.

Planejamento – O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, será o novo presidente do BNDES. O martelo foi batido anteontem, depois de um pedido feito pelo presidente Michel Temer para Dyogo assumir o comando do banco. O argumento utilizado por Temer para convencer Dyogo é de que, nesse último ano, as ações de fomento do banco não andaram na gestão de Paulo Rabello de Castro. Como informado mais cedo pelo repórter Nilson Klava, da GloboNews, inicialmente o ministro rejeitou o convite e disse que preferia ficar no Planejamento. Diante do apelo do presidente, que disse querer uma pessoa de peso para fortalecer e dar dinamismo ao BNDES, o ministro decidiu aceitar o convite.

Dyogo indicou o secretário-executivo do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Junior, para assumir o ministério. A decisão sobre o substituto na pasta, porém, ainda não foi tomada. A mesma situação ocorre no Ministério da Fazenda, onde o atual ministro, Henrique Meirelles, insiste em emplacar o nome de Eduardo Guardia para sucedê-lo. O Planalto reconhece que há resistências de políticos ao nome dele, mas defende que Guardia tem um ótimo conceito junto ao mercado financeiro e agentes econômicos.

 

Fonte:Tribunadabahia