A Tribuna Popular da sessão desta quinta-feira (07) foi marcada pela fala emocionada de Maria de Lourdes, professora e voluntária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Alagoinhas. Representando também mães de pessoas com deficiência, revelou a grave crise financeira enfrentada pela instituição após o bloqueio judicial das contas, ocorrido no fim de junho, em razão de uma ação indenizatória decorrente de processo iniciado em 2019.
Segundo Maria de Lourdes, o bloqueio tem comprometido inclusive pequenas doações feitas por famílias assistidas, e já deixou nove colaboradores sem salário, incluindo psicólogos, professores e assistentes sociais. A educadora ressaltou que, embora a Prefeitura mantenha repasses por meio de projetos aprovados, esses recursos também não podem ser movimentados enquanto durar a restrição judicial.