Um vídeo está circulando na internet mostrando um monitor da E-parking, empresa responsável pela exploração da Zona Azul, constrangendo uma usuária. O caso chegou ao programa Primeira Mão, nesta sexta-feira, 28, por meio da participação de um ouvinte. Ele contou que, nas imediações da loja Santo Antonio, uma senhora desceu do veículo e não localizou o funcionário da empresa, portanto resolveu seguir adiante, quando foi abordada por este, que surgiu do nada, de maneira grosseira, autoritária e desrespeitosa. O comentarista Caio Pimenta repudiou a atitude, que pode ser interpretada como uma manifestação machista inclusive. No entanto, Caio defendeu a privatização de áreas de estacionamento na cidade, questionando apenas a sua extensão, que vai até as imediações do Hospital Dantas Bião e o modelo adotado.
Marconi William considerou que, de fato, as agressões só ocorreram porque se tratava de uma mulher, caso fossem dirigidas a um homem este poderia reagir com violência, devido ao nível de descontrole no tratamento dispensado no episódio. Marconi, no entanto, ponderou que, até o momento, trata-se de um caso isolado, pois o tratamento dos monitores tem sido sempre respeitoso e cortês. A hipótese de machismo é plausível, pois o contrário já ocorreu, com agressões verbais de usuários para com monitoras. O funcionário já foi identificado, sofrerá certamente alguma punição ou advertência, mas não seria descabido se perdesse o emprego. Como Marconi falou, se está nervosinho não saia para trabalhar, ninguém é obrigado a suportar maus tratos, principalmente quem paga por um serviço.
Caio Pimenta explicou que as tarifas de R$2,50 por até duas horas de estacionamento podem ser pagas até 24h, após esse prazo convertessem em uma taxa maior considerada pós-pago, com 72 horas para quitação.
Por Paulo Dias para o News Infoco