[sg_popup id=”11418″ event=”inherit”][/sg_popup]Hoje(03) pela manhã o empresário e radialista Juscélio Carmo concedeu entrevista ao programa Primeira Mão, da rádio web 2 de Julho. No bate papo comandado pelo radialista Caio Pimenta, Carmo falou sobre a tentativa do diretório municipal do PDT de retirar sua pré-candidatura à prefeitura de Alagoinhas. O plano de fundo, segundo o próprio Juscélio, seria a intenção do presidente do partido Bruno Chaves, auxiliado por Antonio Barreto, popularmente conhecido como Tonho Rato, declarar apoio à pré-candidatura do PT. Carmo é desafeto politico do deputado federal e ex-prefeito de Alagoinhas, Joseildo Ramos(PT).

Juscélio Carmo não escondeu sua indignação diante do que ele classificou como ”conspiração.” Segundo ele, a decisão do presidente municipal do partido, Bruno Chaves, foi feita de forma antidemocrática, sem ouvi-lo, nem ouvir os demais filiados.

Além disso Juscélio narrou fatos que reforçam o discurso de boicote interno a sua pré-candidatura. Segundo Carmo, por diversas vezes, tanto Bruno Chaves, como Antonio Barreto, impediram que ele tivesse um contato maior com os demais filiados, principalmente com os pré-candidatos a vereador. Juscélio também narrou dificuldades impostas novamente por Bruno Chaves e Antonio Barreto para ter acesso ao presidente estadual do partido, Felix Mendonça Jr. A intenção aí seria impedir que Juscélio ganhasse força dentro do partido.

Os dois representantes do PDT, Bruno Chaves e Antonio Barreto, foram apontados por Juscélio como os articuladores da conspiração. Ele citou a simpatia que Antonio Barreto nutre pelo PT, inclusive, segundo o próprio Juscélio, sendo capaz de abandona-lo em eleições anteriores para declarar apoio ao então postulante petista Joseildo Ramos. Bruno Chaves também é citado por Juscélio como um simpatizante do PT.

Na entrevista, quando questionado por Pimenta sobre qual rumo o PDT tomaria sem uma pré-candidatura própria, Juscélio afirmou que os dois(Bruno Chaves e Antonio Barreto) disseram estar propenso a declarar apoio ao pré-candidato do Podemos, João Henrique Paolilo. Para Juscelio, tratasse de uma  estratégia para chegar ao PT de forma indireta, já que de acordo com ele, João Henrique teria forças para bancar uma candidatura pela relação politica e econômica que sua família possui com o Governo estadual, comandada pelo PT.

Juscélio disse ainda que não reconhece a autoridade do presidente municipal do partido, Bruno Chaves, e vai procurar o presidente estadual do partido, Felix Mendonça Jr. , para continuar com sua pré-candidatura à prefeitura da cidade.