O PT continua passando vergonha e a esquerda vez ou outra mostra seu perfil autoritário e truculento, mas a mídia perdoa tudo, minimiza tudo, esconde tudo. Cid Gomes tenta atropelar policiais amotinados, fazendo jus ao nome da família que tem o “cangaciro” como seu mais famoso e genuíno integrante. A esperança da esquerda de se livrar da barca furada do Lula foi por água abaixo, agora tem que escolher entre o Dória e o Luciano Huck. Pobre esquerda, mas bem que merece, largar mão de ser burra.

A maior vergonha passada pelo PT, dessa vez, cabe a Rui Falcão, na CPMI da Fake News e a Rui Costa na Bahia, que está enrascado com a morte do miliciano Andriano Nóbrega. Tudo aponta para uma execução, realizada pela polícia baiana. A imprensa, sempre dando uma força para os vermelhos, disse que os tiros que mataram o ex-policial não foram dados à curta distância, segundo laudo oficial. Seguiu com a versão de resistência à prisão, mas, dias depois, a revista Veja estampa na capa marcas de tortura no corpo. É uma piada macabra.

No caso da CPMI da Fake News, Rui Falcão teve que dizer com todas as letras que foi o PT e não Bolsonaro quem fez os disparos em massa no período eleitoral. Isso depois da participação do funcionário da empresa de impulsionamento, Yacows, Hans River, que acusou o PT e desmentiu a repórter da Folha de São Paulo, Patrícia Mello, e a reportagem feita por ela e publicada no jornal para qual trabalha. Acusaram Bolsonaro de algo que estava sendo feito pelo PT para tentar interferir ilegalmente, por meio de calúnias e usando a credibilidade da empresa, reconhecida historicamente pelo seu primor pela verdade jornalística. O dono da Yacows também afirmou que foi o PT que fez o disparo ilegal. Claro que nenhum grande jornal destacou o fato. Se o crime fosse cometido por Bolsonaro, passariam um mês degradando a imagem do atual presidente, como fez no período eleitoral com a falsa denúncia, quando era candidato.

O PT e a Folha de São Paulo, depois a rede Globo e demais veículos da grande mídia tentaram mudar de maneira criminosa os rumos da eleição. A Fake News verdadeira veio à tona na CPMI da Fake News, instaurada para tentar censurar os youtubers que apoiaram Bolsonaro, fazendo alusão a suposto gabinete do ódio, quando se sabe que foram os blogs petistas que receberam dinheiro para incitar o divisionismo na sociedade. Quando foi Dilma Rousseff que produziu fake News, segurando artificialmente os preços, para ganhar as eleições. “Acusemo-los do que fazemos e os chamemos do que somos”, essa é a máxima petista, que não se cansa de passar vergonha. Já virou uma piada internacional com direito a desfilar nos salões do Oscar e do Vaticano, junto com sua nova amiguinha, a rede Globo, que naufraga a cada dia.

No Ceará, mais um fracasso de uma administração petista, com a participação especial dos Gomes. Cid Gomes pode ser condenado por tentativa de homicídio e poderia ter morrido tão pateticamente quanto vive. Mas a Globo disse que Cid Gomes tentou apenas arrombar um portão com uma retroescavadeira e foi baleado. Se isso não é manipulação de narrativa nada mais é. Esqueceu um detalhezinho, querida Globolixo, atrás do portão havia centenas de pessoas, vidas humanas, que seriam ceifadas não fosse Cid Gomes parado a balas. Mas, para a Globo, ele só queria derrubar um portão e foi brutalmente agredido, Cid é a vítima para a Globo. Lembremos o caso do porteiro do condomínio de Bolsonaro.  A Globo já passou todos os limites em termos de passar pano e de fazer jornalixo – publicar mentiras e meias verdades. Só para constar, o carnaval, como se era de esperar, foi bastante lacrativo, mas a cobertura da Globo foi exaustivamente lacrativa, de dar nojo.

Paulo Dias é jornalista, graduado pela UFBA, especializado em Pedagogia e mestre em Cultura e Literatura pela UNEB. Tem passagens por vários jornais e assessorias de comunicação em Alagoinhas e Salvador. Atualmente escreve para o site News Infoco