O prefeito Joaquim Neto reuniu o secretariado municipal na manhã deste sábado (26) para instauração da Comissão de Gerenciamento da Crise. A comissão foi montada para monitorar, avaliar e, principalmente, dar celeridade às medidas emergenciais  já em andamento para redução dos impactos provocados pela greve dos caminhoneiros que chega ao sexto dia, provocando uma crise de desabastecimento no Brasil.

A decisão da formação de uma força tarefa foi tomada após diversas reuniões de avaliação do reflexo da paralisação no município. “Estamos nos preparando para o pior, que é o alongamento da paralisação e estamos fazendo nossa parte que é manter os serviços em dia, principalmente os essenciais, como saúde, abastecimento de água, coleta de lixo, transporte público, assistência social e educação”, garante Joaquim Neto.

Com a formação da Comissão de Gerenciamento de Crise a situação será monitorada pela gestão municipal para controlar estrategicamente os gastos de insumos e minimizar os transtornos provocados pelo desabastecimento. Deste modo a população precisa colaborar com a economia dos recursos para que a situação seja controlada por mais tempo.

Medidas emergenciais já foram tomadas no sentido de garantir o funcionamento de serviços essenciais, como maternidade, CAPS, postos de saúde, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), abastecimento de água, coleta de lixo, serviços de manutenção, Guarda Civil Municipal (GCM), transporte e educação possam operar tranquilamente, ainda que de forma moderada, pela maior quantidade de tempo possível.

“Toda equipe está atenta e já determinei que os secretários fiquem de plantão na cidade para monitorar a situação. Ações importantes já foram tomadas como a disponibilidade de carros abastecidos para médicos, enfermeiros, e agentes de saúde, estamos viabilizando o abastecimento do transporte escolar que opera na reserva de combustível e ainda temos estoque para o caminhão que faz a coleta de lixo até terça-feira. Estamos também estudando a possibilidade de apoio da polícia militar para buscar combustível para abastecer a frota dos ônibus, dentre outras medidas emergenciais”, explica o prefeito.

Alagoinhas é grande produtora de insumos de diversos gêneros e o desabastecimento na cidade também repercute em outros municípios da região. Por isso a gestão municipal está preocupada e atenta aos desdobramentos da greve, com a finalidade de minimizar ao máximo os transtornos e assegurar a tranquilidade da população, visto que o município tem capacidade de gerir a crise e está trabalhando firmemente para garantir o conforto dos alagoinhenses na medida do possível. Outras reuniões estratégicas serão realizadas, uma no domingo (27) e outra na segunda-feira (28), nela será avaliada a necessidade ou não de decreto de estado de emergência na cidade.

fonte:SECOM,GCM,Prefeitura