Negligenciado pela gestão anterior, o Projeto de Trabalho Social (PTS) está em vias de ser desenvolvido no Conjunto Habitacional Urupiara, empreendimento entregue aos beneficiários em dezembro de 2016. Após uma reformulação de urgência realizada pela equipe da Coordenação Municipal de Habitação, o projeto será executado ainda este ano, e beneficiará cerca de 5 mil moradores.

Componente básico do Programa Minha Casa Minha Vida, o PTS tem por objetivo a efetivação dos direitos sociais dos beneficiários, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para a sustentabilidade dos bens, equipamentos e serviços implantados. De acordo com a coordenadora de Habitação, Jaqueline Braz, o projeto, além de não ter sido executado desde o início da construção do empreendimento, conforme estabelece as regras do convênio firmado com a Caixa Econômica Federal , continha equívocos graves, com atividades e ações que não contemplavam as necessidades reais dos moradores. “Logo que assumi a pasta, sinalizei às instituições financeiras que o PTS continha erros, e que era do interesse da gestão atual garantir o exercício da cidadania e os direitos sociais”, explicou a coordenadora. ” Para que os recursos destinados ao PTS não fossem perdidos, foi preciso reformular com urgência, havendo a necessidade de caminhar junto com a então recente formada Associação dos Moradores para, de fato, compreender seus anseios”, afirmou.

“Convidamos a Associação do Urupiara para a apresentação do antigo projeto na íntegra, e o principal questionamento dos moradores foi que não houve um momento de ouvir as necessidades primordiais da comunidade”, explicou Jaqueline, acrescentando que durante o trabalho de escuta realizado pela equipe da Habitação, surgiram vários questionamentos. “Ninguém os convidou para participar da elaboração do antigo projeto e não houve qualquer preocupação em trazê-los para construir o PTS junto”, pontuou.

Contando com um aporte de recursos no valor de R$ 1,5 mi, o novo projeto, que já está aprovado e aguarda por licitação, terá a vigência de nove meses e prevê , dentre outras ações, cursos de capacitação, palestras e recadastramento em programas sociais. “Nossa gestão tem buscado construir os melhores caminhos para se aproximar da população, elaborando projetos que promovem a cidadania plena, buscando o não assistencialismo e executando a política pública de Assistência Social e habitacional, de fato”, finalizou Jaqueline Braz.

Fonte: SECOM