O PSOL anunciou no dia de ontem(14) que está se desligando do Grupo Núcleo Alagoinhas 2020, grupo encabeçado pelo PT municipal para tentar reeditar a frente 2 de julho, unidade responsável por levar o PT ao poder na cidade no ano 2000.
De acordo com a nota emitida pelos socialistas, o PSOL não ‘conseguiu vislumbrar ações efetivas na elaboração de uma proposição comprometida com os interesses de Alagoinhas para o próximo pleito eleitoral’.
O PSOL também mostrou descontentamento com a postura do PT de sobrepor o nome de seu pré-candidato, Luciano Sérgio, a elaboração e discussão de um plano de governo voltado às classes populares. Os psolistas também dizem não serem coniventes com aqueles que apoiam as medidas do governo Rui Costa, em especial as relativas ao funcionalismo público, que segundo eles, o aproxima e muito das ações de Bolsonaro.
Na nota, o PSOL também cita a relação do PT com as entidades sindicais. Neste ponto os psolistas acusam estes sindicatos ligados ao petismo de defenderem a burocracia sindical, e de muitas vezes serem responsáveis por certas ‘traições” dentro da procura de uma unidade sindical proposto pelas várias correntes da esquerda. O PSOL Alagoinhas agora mantém conversas com o PSTU e o PCB.
Ainda fazem parte do Grupo Nucleo Alagoinhas 2020, além do PT, o PC do B e o PDT. Porém o News Infoco apurou que as discussões não tem avançado. A causa é justamente o fato do PT ter dificuldades em abrir mão de seu protagonismo na composição de qualquer chapa.
O PDT, por exemplo, que tem como pré-candidato a prefeitura Tonho Rato, já conversa com outros partidos em busca de uma frente ampla que envolva críticos dos governos Paulo Cezar e Joaquim Neto. Recentemente, ao News Infoco, o presidente municipal do PDT declarou que só com os votos da esquerda dificilmente se ganha eleição em Alagoinhas. e que é preciso aumentar o leque de alianças.(veja aqui).
Leia a nota na integra:
Por Caio Pimenta para o News Infoco