Liverpool e Real Madrid decidirão a Liga dos Campeões da Europa neste sábado (26), às 15h45 (horário de Brasília), no estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia. Será a segunda vez que as duas equipes se encontram em uma decisão do principal torneio europeu.
Na primeira decisão entre ambos, em 1981, ingleses e espanhóis se enfrentaram no Parque dos Príncipes, em Paris, na disputa pelo título da 26ª edição da Champions. Naquela ocasião, o Liverpool levou a melhor: venceu por 1 a 0 e chegou ao terceiro título europeu de sua história — o Real Madrid já buscava a sexta conquista.
Atualmente, o Liverpool, que ganhou o último título europeu na temporada 2004/05, tem como maiores estrelas o egípcio Mohamed Salah, o brasileiro Roberto Firmino e o senegalês Saidio Mané, além do técnico alemão Jürgen Klopp. Em 1981, a equipe inglesa — bicampeã europeia e 1977/78 — era comandada em campo pelo atacante escocês Kenny Dalglish e pelo técnico Bob Paisley, primeiro treinador a conquistar a competição três vezes e que se tornou uma lenda para os torcedores do Liverpool. O gol do título foi marcado pelo lateral-esquerdo Alan Kennedy, aos 36 minutos do segundo tempo.
O Real Madrid, atual bicampeão da Champions (2015/16 e 2016/17) já era uma grande equipe europeia, mas não tinha o mesmo esquadrão dos anos 1950/60, com Di Stéfano e Puskás. Um dos jogadores que atuaram naquela final foi o meio-campista Vicente Del Bosque, que seria treinador do próprio clube e campeão mundial com a seleção espanhola na Copa de 2010.
O treinador Bob Paisley se tornou lenda no Liverpool ao vencer a Champions de 1981
Reprodução/Site Liverpool
Mundial Interclubes
A vitória sobre o time merengue credenciou o Liverpool à disputa da Copa Intercontinental, torneio equivalente ao Mundial Interclubes, em jogo único, diante do Flamengo, no estádio Nacional de Tóquio, em dezembro daquele ano.
O time rubro-negro carioca era tido como a maior força do futebol brasileiro à época – tinha craques como Zico, Adílio, Andrade, Leandro, Júnior, Nunes e o goleiro Raul Plassmann. O Flamengo venceu por 3 a 0, resultado que ainda é a maior diferença de gols em uma final de mundial entre clubes.