O secretário do Meio Ambiente da Bahia, Eduardo Sodré Martins, celebra a requalificação da Casa da Música e do Centro de Atividades do Parque do Abaeté nesta quarta-feira (3), afirmando que se trata de “obras idealizadas há muito tempo”.

“Assim como as do Pituaçu e do Parque Zoológico, precisavam apenas que assumíssemos e levássemos adiante. Agora concluímos a primeira etapa, que é a qualificação deste centro de atividades, em parceria com a Secretaria de Cultura e a Casa da Música, além de todo o entorno, com cercamento, nova logomarca e um trabalho inspirado na parceria com o governo francês, para trazer identidade visual à marca das dunas, da lagoa e das ganhadeiras”, explica o secretário.

“Essa primeira etapa já foi concluída, e a segunda está em andamento, contemplando a sede das ganhadeiras e o memorial. A terceira etapa será o fechamento do cercamento no Mirante e a implantação da área de eventos. Vamos avançando conforme os recursos disponíveis, promovendo pertencimento e garantindo um ambiente ecologicamente equilibrado”, acrescenta.

O titular da pasta reforça a importância do local para a estrutura hídrica de Salvador e afirma que o objetivo é que as pessoas entendam que o parque pode ser aproveitado por toda a família.

“Agora contamos com um posto avançado da polícia, com monitoramento 24 horas, para que todos possam vir com segurança, fazer piqueniques, refeições, praticar esportes e lazer, não apenas para moradores, mas também integrando o turismo e fortalecendo nossa cidade como destino turístico”, pontua Sodré.

Questionado pelo bahia.ba sobre a circulação de animais de grande porte, como cavalos, ele afirmou: “Trabalhamos com a ideia de que este espaço pertence à comunidade. Não queremos mudar a rotina local. Se essa prática já existe desde a criação do parque, queremos que continue assim.”

“Não será a presença de um animal ou outro que vai causar impacto. A gestora Aline atua diariamente no espaço, acompanhando tudo o que acontece e garantindo que haja organização da melhor forma possível. Não vamos mudar em nada os costumes da região nem a vida dos moradores daqui de Itapuã”, garante.

Ao falar sobre a possibilidade de banho na lagoa, o secretário pediu cuidado. “É importante instalar boias de delimitação para indicar até onde é seguro ir, porque toda lagoa tem uma camada de lama, típica de áreas de manguezal, que dificulta a pisada e pode oferecer risco à saúde. Embora haja alimentação natural para a fauna aquática, o lago pode ser usado com segurança, desde que respeitados os limites”, conclui.

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