Sindicato e Governo se reuniram na manhã de hoje(03) para negociar um acordo que ponha fim a paralisação de professores iniciada ontem(02). A categoria acusa a gestão municipal de utilizar, de maneira irregular, recursos do FUNDEB que era pra ser reteado com os trabalhadores, para antecipação do salário de janeiro e o 1/3 de férias. Eles também cobram o pagamento do precatórios do FUNDEF, a implementação do piso salarial do magistério e escolas com condições adequadas para volta as aulas que estão previstas para ocorrer no dia 14 deste mês.
A reunião que ocorreu no Centro Administrativo de Alagoinhas(CAM), além da presença de representantes do SINPA e APLB, e da Gestão Municipal, contou com a presença de alguns vereadores. A primeira-dama, Ludmilla Fiscina, também participou das discussões representando o prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto(PSD), que no momento cumpria compromissos de agenda.
Após algumas horas de conversa ficou deliberado o retorno das discussões do Comitê de Governança para verificar as propostas governamentais sobre a possibilidade do retorno às aulas. O Governo também se comprometeu em pagar o piso, que após determinação do presidente Jair Bolsonaro sofrerá um reajuste de 33,23%, porém a Gestão informou que ainda aguarda regulamentação do governo federal.
Sobre o pagamento antecipado dos salários referentes ao mês de janeiro e o 1/3 de férias, o Governo ofereceu ratear entre os profissionais da educação R$ 800 mil. O sindicato havia pedido uma restituição de R$ 2 milhões 300 mil a ser dividido entre os trabalhadores.
Já sobre os precatórios do FUNDEF, a prefeitura não conseguiu apresentar uma data para o pagamento do rateio e uma nova reunião deve ser agendada para próxima semana para tratar do tema.
A representação sindical informou a este News Infoco que, apesar das negociações, a paralisação dos profissionais da educação continuam até a próxima segunda-feira(07) quando uma nova Assembleia deve ser realizada.
O site News Infoco tentou contato com o secretário municipal de educação de Alagoinhas, mas até o fechamento da matéria não obtivemos retorno.
Por Caio Pimenta para o News Infoco